• Homem que coordenou campanha de prefeito de Côcos,afirmar que reeleição se deve a compra de votos

    26/02/2013 - 00:00


    POLÍTICA

    A equipe do portal Folha do Vale entrevistou Sélio Carneiro da Mota (Sélio Buda), empresário conhecido da cidade de Côcos, no oeste da Bahia. O empresário Sélio Buda que coordenou a campanha de reeleição Dr.Alex, fez diversas denúncias contra o atual prefeito Alexnaldo Correia Moreira, Dr.Alex (PP) e contou como colocou em pratica o maior plano de compra de votos.

    De acordo informações obtida pela nossa reportagem, contra o alcaide existe denúncias feitas pelo ex-candidato a prefeito Marcelo de Souza Emerciano, Dr.Marcelo (PDT), ao Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) por compra de votos na eleição de 2012. De acordo com a denúncia feita pelo ex-candidato, a compra de votos foi feita mediante o pagamento de parcelas de financiamentos habitacionais, distribuição de cestas básicas e dinheiro.

    Na denúncia, Buda citou que a transcrição do seu telefone está aberta caso o Ministério Público queria investigar essa denúncia. “Ele falava Sélio o pessoal está precisando de tal coisa, vai lá e paga. Fui até a Câmara fazer a denúncia, mas sei que ninguém vai averigua nada. Alguns parlamentares são omissos diante da situação”, concluiu.

    Buda ainda citou que fez uma denúncia há quase dez anos, contra Dr.Alex por falso médico. “O mesmo usava o nome de Dr.Sorfes Aguilar, que era um registro de medicina do Rio de Janeiro, transferido para Rondônia. Estarei fazendo mais denúncias nos próximos dias, contra o prefeito. Tudo que foi dito aqui eu tenho como provar”, disse.

    Em Côcos, várias pessoas receberam a oferta de benefícios em nome do então candidato a prefeito Dr.Alex, afirma Sélio Buda. Foram oferecidas vantagens pessoais aos eleitores.

    Segundo o advogado do portal, prometendo dinheiro e vantagens para obter troca de votos com os eleitores incorreram no artigo 299 do Código Eleitoral (Lei nº 4.737) que versa que é crime “dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção,  ainda que a oferta não seja aceita”.

    A pena para o crime é de prisão por até quatro anos e o pagamento de cinco a 15 dias-multa. Um advogado informou que o Ministério Público deve investigar já que existem denúncias nos altos e uma audiência para 12 de março.

    Segundo o ex-candidato Dr.Marcelo, a ação foi embasada em denuncia de compra de votos, em troca de material tem várias testemunhais atestados em vídeos e áudios. A venda de seus votos em troca de favores, bens e serviços. Os ilícitos, na maioria, ocorreram na sede do município. “Também inclui no processo de compra de votos, um saque de 800 mil reais nas vésperas das eleições de 7 de outubro de 2012.Pedimos a justiça a quebra do sigilo bancário”, disse.

    O alcaide não foi encontrado para comentar sobre as denúncias de compra de votos, na qual ele é acusado. O espaço está à disposição do mesmo caso ele ou sua assessoria jurídica queira se defender.

     

    João Miguel

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