• Muitos gols na categoria SUB-17 e rivalidade em clássico no SUB-20 agitam o futebol em Caetité

    26/02/2013 - 00:00


    ESPORTE

    A emoção tomou conta dos amantes do esporte caetiteense na rodada deste final de semana, devido ao brilhante futebol apresentado pelos garotos do SUB-17 no sábado (23/02) e no domingo(24/02) os jogos pelo SUB-20, não faltou à disputa acirrada e a rivalidade entre as equipes com direito a todos os ingredientes no tocante de um futebol arte, capaz de levar seus simpatizantes a loucura.

    Nos jogos da tarde de sábado, o que não faltou foi "bola na rede" que balançou além do normal, se formos comparar com os resultados da primeira rodada, sendo que duas goleadas históricas marcaram a rodada.

    A Ponte Preta estreou com uma bellíssima atuação diante do Unaba e aplicou uma goleada no rival. A garra, a determinação, as jogadas envolventes dos atletas da Ponte induziram o Unaba, que entrou em campo com muitos garotos abaixo da média de idade se comparando com os jogadores da Ponte Preta. Além disso, o desempenho foi desastroso, sem nenhuma organização técnica e tática, facilitando dessa forma, a goleada por 8 X 1, sendo que os gols foram marcados por:Jailson (8), Tárcio(10) e Jkardel (11) – 02 gols cada; Anderson (2) e Gilmar (9) – 01 gol cada e descontou Renan (19) para o time do Unaba. Por outro lado, não podemos deixar de salientar o entrosamento e o belo futebol apresentado pelos meninos da Ponte, que bem posicionados em campo sobravam inspirações nas criações das jogadas e conclusões em gols.

    No outro jogo, os torcedores esperavam um Fluminense aguerrido diante do Bahia de Caetité, tendo em vista, o baixo futebol apresentado contra o Olímpicos, mas surpreendeu-se quem esperava o “Fluzão” melhor, porque seus jogadores parecem que entraram em campo com apenas a formação física, pois o espírito de luta e a coletividade em busca da vitória passou muito longe dos tricolores. O Bahia de Caetité, que não esteou jogando tão bem, contou com a estréia do volante Ruamberton que ajeitou a marcação no meio de campo, o que foi preponderante para aplicar essa goleada histórica no tricolor caetiteense por 14 x 1. Isso se fosse à época dos avôs desses jogadores, certamente, a equipe do Fluminense teria que confeccionar outro uniforme, porque no passado quando uma equipe fazia mais de 11 (onze) gols, o adversário teria que entregar as camisas em honra e respeito ao mérito do rival. Os gols foram marcados por: Paulo Casar (7), Rodrigo (10) e Marcos Henrique (11) – 03 gols cada; Ruamberton (16), Mateus Richey (8), Gutemberg (6), Osório (9) e Pablo (19) – 01 gol cada e descontou para o Fluminense Érik Frota (11).

    No domingo (24/02), as partidas foram bem equilibradas, principalmente o clássico entre Bahia de Caetité X Olímpicos, considerado um dos jogos mais esperado da competição. Já no jogo das 14h, também chamado o clássico "rural" da competição, entre Vargem X Sapé, o time do povoado de Caldeiras levou a melhor diante equipe das Vargens, que saiu atrás do placar, conseguindo o empate. No entanto, levou o segundo gol num lance polêmico, muito questionado pela comissão técnica, inclusive, os jogadores no final da partida, que segundo os mesmos, o assistente suspendeu a bandeirinha no lance e abaixou rapidamente. Contudo, as reclamações não surtiram efeito e o placar final foi Sape 2 X 1 Vagens.

    No jogo das 16h, entre Bahia de Caetite X Olímpicos foi uma verdadeira guerra no gramado, tendo em vista que o Bahia de Caetite dominava o meio de campo, possuindo maior volume de jogo, pois o bom toque de bola e as jogadas com muita rapidez levavam sempre algum perigo para a retaguarda do adversário, que buscava sair no contra - ataque, esbarrando-se na forte marcação do tricolor. Nos primeiros minutos, o Olímpicos não conseguiu furar o bloqueio do Bahia de Caetité e na única jogada que o Olímpicos conseguiu trabalhar a bola pela esquerda, através de uma brilhante trama do trio ofensivo (Rick, Elton e Zé Carlos), a pilota sobrou para Zé Carlos, que trombou com goleiro do Bahia e tocou para fazer Olímpico 1 x 0 Bahia.

    Nisso, os jogadores do Bahia vieram desesperados para o ataque e o Olímpicos utilizava das infrações de jogo (faltas) na tentativa de controlar a euforia dos tricolores. Dessa forma, os jogadores do Bahia continuavam tocando a bola como queriam no meio de campo e quando os atletas de Zagalo chegavam, cometiam faltas e numa dessas faltas, toda a defasa do Olímpicos parou e o Bahia empatou o jogo através de Joilson – camisa 8. Em seguida, Olímpicos quase voltou a ficar na frente do placar outra vez, mas o goleiro fez ótima defesa, levando o empate para o segundo tempo.

    No segundo tempo, mais um balde de água fria foi despejado na defesa do Bahia, pois os jogadores do Olímpicos vieram decididos vencer a partida e antes dos 10minutos conseguiram ficar outra vez na frente, novamente através do atacante Zá Carlos camisa 11. Assim, tome desespero novamente na formação tática do Bahia, que passou errar muitos passos e os quais eram desperdiçados pelo Olímpicos, que por sua vez passou a marcar no campo de defesa, devido ao treinador (Zagalo) sacar um atacante e colocar um volante no intuito de corrigir os espaços no meio de campo.

    O Bahia realizou algumas as modificações e as entradas dos jogadores de Guanambi deram mais velocidade nas jogadas do meio de campo para o ataque e a bola passou a ser girada de um lado para outro, mas nenhuma jogada genial que preocupasse o sistema defensivo do Olímpicos. Após a parada para hidratação, efetuou-se uma cobrança de tiro de lado, os jogadores do Olímpicos vacilaram novamente na marcação e a bola sobrou para Caio – camisa 10 deixar tudo igual. Ao sofrer o empate, o Olímpicos sofreu também com a falta de condicionamento físico, pois seus atletas iniciaram uma seqüência de contusões, inclusive “caíbas” e aproveitando o cansaço físico, a correria dos jogadores que entraram descansados surtiram efeitos e o tricolor chegou a virada nos minutos finais do jogo através do jogador Dênis – camisa 13.

    Os jogos superaram as expectativas dos torcedores, sendo que ambas as equipes buscaram a vitória jogando um futebol limpo, exclusivamente na bola. Exemplo disso, citamos o confronto entre Bahia de Caetité X Olímpicos, onde o Bahia venceu a partida aproveitando melhor a falha do adversário no meio de campo, que por sua vez jogou desfalcado dos meias de ligação (Everton e Dell), atletas que se estivessem jogando, certamente a bola chegava com mais qualidade para que o trio ofensivo balançasse a rede do rival.

    Elcimar Pimentel

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