• Bombardeamento de nuvens pode ser mais uma alternativa de convivência com a seca

    15/05/2012 - 00:00


    Estado

    Considerada não poluente, a indução de chuvas localizadas, que consiste em semear água nas nuvens com potencial para chuva e acelerar o processo natural precipitando-as, apresenta-se como alternativa para aliviar os prejuízos causados pelos baixos índices pluviométricos do Nordeste. Diante do atual cenário no Estado, o secretário da Agricultura, Eduardo Salles, reuniu-se nesta segunda-feira com o diretor-geral do Inema, Júlio Mota, a diretora da empresa ModClima, Majory Imai, e presidentes de sindicatos rurais, buscando avançar na elaboração de um projeto-piloto, no valor de R$ 200 mil, para o mapeamento das regiões do Piemonte da Chapada Diamantina e Sudoeste. “Não queremos criar uma falsa expectativa, mas é uma experiência que não podemos deixar de fazer num momento como esse”, explicou Salles, afirmando que se o projeto-piloto for bem sucedido, essa primeira etapa poderá avançar até o mês de setembro, e se resultados forem significativos poderá ser celebrado um contrato de um ano. A ModClima já operou na Bahia e afirma que existem condições muito boas para realizar um trabalho de sucesso de longo prazo. O procedimento consiste na pulverização controlada de gotas através de aeronaves equipadas com tanques de 300 litros de água potável, que fazem as nuvens concentrar alto índice de umidade e gerar a chuva.

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