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Em estado grave, uma mulher foi encaminhada para o Hospital Regional de Guanambi (HRG), no dia 13 de dezembro. No seu caso, era necessária uma intervenção cirúrgica e internação em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e a equipe médica solicitou a imediata transferência da paciente para uma unidade de saúde onde houvesse vaga em um leito de UTI, via UTI aérea. Porém, o plano de saúde recusou a transferência, alegando que possui cobertura regional, com atendimento apenas no estado de São Paulo. A família entrou então com uma ação na justiça, e os advogados da paciente deram entrada em pedido liminar no dia 17 de dezembro e o juiz plantonista da Comarca de Urandi concedeu o pedido, determinando que o plano efetuasse imediatamente a transferência da paciente via UTI aérea para que fosse atendida na rede credenciada de São Paulo. Porém, o estado de saúde da paciente se agravou e ela não pode viajar de avião e teria que ir por terra. Em 19 de dezembro, portanto, os advogados do plano de saúde informaram que não poderiam cumprir a liminar, pois o pedido de transferência terrestre a hospital qualificado da região fugia ao objeto da demanda. Novamente os advogados da paciente recorreram na justiça e conseguiram nova liminar para que o plano cumprisse com o necessário a integridade da saúde da mulher. Deste modo, a paciente foi transferida via UTI Móvel para o Hospital IBR em Vitória da Conquista, e teve todo o tratamento custeado pelo plano. Seu estado de saúde é estável.