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O Prefeito de Candiba Reginaldo Martins Prado e o sócio majoritário do escritório de contabilidade em Guanambi, foram indiciados pela Polícia Federal (PF) por envolvimento direto no esquema que desviou milhões de reais dos contratos de transporte escolar. As prisões fazem parte das investigações da operação batizada como Imperador. Os indiciados deverão responder por crime de responsabilidade, fraude à licitação, crime organizado, associação criminosa e peculato. As penas máximas, se somadas, podem chegar a mais de 30 anos de reclusão. O nome da operação é uma referência ao principal investigado, o prefeito da cidade de Riacho de Santana, que tem o mesmo nome de dois imperadores romanos. De acordo com as investigações, o esquema aconteceu entre 2009 e 2015. Ao longo desses seis anos, parentes, pessoas próximas e o próprio Prefeito se beneficiaram do esquema, segundo a PF. Os proprietários das empresas envolvidas e o contador que auxiliava a organização criminosa também são alvos da operação.