• Cidade no interior de MG tem todos os vereadores presos por corrupção

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    28/01/2016 - 23:00


    CASO DE POLICIA

    Todos os vereadores da pequena cidade mineira de Centralina, distante 668 quilômetros da capital Belo Horizonte, foram presos em uma operação do Ministério Público de Minas Gerais por desvio de dinheiro público. Segundo investigação conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), todos os nove vereadores eleitos para legislatura que termina este ano fraudaram notas fiscais para justificar recebimento de diárias de viagens que nunca foram feitas. Quatro deles foram presos na semana passada, na primeira etapa da investigação que recebeu o nome de "Viagem Fantasma" e renunciaram aos cargos. Os quatro, entre eles o presidente da Câmara Municipal, Eurípides Batista Ferreira, o primeiro secretário, Hélio Matias, Carla Rúbia e Roneslei do Carmo Soares, foram ouvidos e soltos um dia após a prisão. Agora cumprem prisão domiciliar. Os outros cinco foram detidos na manhã desta quinta-feira (28) durante a segunda etapa da operação. Os cinco foram encaminhados para o presídio Professor Jacy de Assis, em Uberlândia. Além dos vereadores, um ex-servidor da Câmara Municipal e um ex-vereador, que hoje atua como advogado, também foram presos na operação. Outros 12 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Segundo o Ministério Público, os suspeitos cometeram associação criminosa, peculato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Com a prisão dos cinco vereadores e a renúncia dos quatro primeiros presos, a Câmara Municipal de Centralina fica sem representantes.

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