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  • Bahia recebe 412 mil doses de vacinas contra varíola dos macacos

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    14/03/2023 - 08:30


    A Bahia já tem 154 casos de varíola dos macacos confirmados e 413 suspeitos

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    - A vacina contra a Monkeypox, conhecida como varíola dos macacos, já chegou à Bahia. A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) confirmou o recebimento de 412 mil doses, que começam, segundo a pasta, a ser distribuídas pelo estado na próxima quarta-feira (14). Ainda não há, no entanto, previsão de início da vacinação e detalhes sobre a estratégia de vacinação. Na Bahia, o primeiro caso de varíola dos macacos foi confirmado no dia 13 de julho do ano passado, em Salvador. Desde então, 154 casos confirmados no estado. Outros 2.282 foram descartados, 36 são prováveis e 413, suspeitos. O primeiro registro da doença fora do continente africano aconteceu dois meses antes, em maio de 2022, no Reino Unido. Já no Brasil, o primeiro caso confirmado foi no dia 8 de junho de 2022, em São Paulo, onde um um paciente de 41 anos foi diagnosticado com a doença após uma viagem à Espanha. A monkeypox é uma zoonose viral que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. O paciente apresenta sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. A erupção cutânea começa a surgir entre 1 e 3 dias após o aparecimento da febre e tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.

  • Saúde reforça importância de completar ciclo vacinal contra a covid-19

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    Por Andre Ritcher

    13/03/2023 - 10:00


    Quinta dose bivalente já está disponível a idosos e imunossuprimidos

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    - O Ministério da Saúde reforçou a importância de completar o ciclo vacinal contra a covid-19. De acordo com a pasta, quem está com doses atrasadas pode ir a qualquer momento a um posto, com o cartão de vacinação. No mês passado, o governo federal lançou o Movimento Nacional pela Vacinação, campanha que objetiva retomar o alto índice de cobertura vacinal no país. Na primeira etapa, será aplicada a dose bivalente do imunizante, direcionada ao grupo prioritário de idosos acima de 70 anos, pessoas com imunossupressão, indígenas e quilombolas. No entanto, o cidadão que ainda não completou o ciclo vacinal primário, com duas doses, ou não recebeu a terceira e quarta doses de reforço, também pode procurar unidades de saúde para ser imunizado. A vacinação desse grupo é realizada com vacina monovalente. Segundo o ministério, a imunização completa é fundamental para manter a memória imunológica contra a covid-19. De acordo com estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com 1,5 mil pessoas, após seis meses de imunização com a segunda dose, os anticorpos caíram entre os pesquisados. Com reforço na imunização, houve aumento considerável da proteção contra o coronavírus. Vacina bivalente - Para tomar a vacina bivalente contra a covid-19, que previne contra as variantes mais perigosas do vírus, é necessário ter completado o ciclo vacinal de quatro doses, respeitando um intervalo de quatro meses desde a última recebida. Em março, o governo pretende expandir a dose bivalente para toda a população acima de 12 anos de idade.

  • Governo lança programa de distribuição gratuita de absorvente pelo SUS

    Foto: Reprodução | Agência Brasil Foto: Reprodução | Agência Brasil
    Por Vitor Abdala

    08/03/2023 - 15:30


    Foco será a população que está abaixo da linha da pobreza

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    - O Ministério da Saúde informou hoje (8) que vai assegurar a oferta de absorventes pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com foco na população que está abaixo da linha da pobreza. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou nesta quarta-feira um decreto que cria o Programa de Proteção e Promoção da Dignidade Menstrual. De acordo com o ministério, cerca de 8 milhões de pessoas serão beneficiadas pela iniciativa que prevê investimento de R$ 418 milhões por ano. A nova política segue os critérios do Programa Bolsa Família, incluindo estudantes de baixa renda matriculados em escolas públicas, pessoas em situação de rua ou de vulnerabilidade social extrema. Também serão atendidas pessoas em situação de privação de liberdade e que cumprem medidas socioeducativas. O ministério acrescenta que o programa, voltado a todas as pessoas que menstruam, alcançará mulheres cisgênero, homens trans, pessoas transmasculinas, pessoas não binárias e intersexo. De acordo com Ana Nery Lima, especialista em gênero e inclusão na ONG Plan International Brasil, que promove os direitos das crianças e a igualdade para meninas, é urgente pensar em ações e políticas públicas que garantam que meninas, mulheres e pessoas que menstruam tenham acesso a condições dignas de gerenciamento do seu ciclo menstrual. “Por isso, medidas como a anunciada hoje são tão importantes para garantir a distribuição de absorventes para os públicos que convivem com a pobreza menstrual, para que consigam, minimamente, conviver com dignidade”, disse.  “A dignidade menstrual também diz respeito à dignidade humana. Quando as pessoas acessam instalações e insumos seguros e eficazes para administrar sua higiene menstrual, são capazes de administrar sua menstruação com dignidade”, concluiu. Ministério Público - Nesta semana, o Ministério Público Federal (MPF) reforçou um pedido na Justiça para que a União apresentasse plano de distribuição de absorventes a estudantes de baixa renda da rede pública, a mulheres em situação de vulnerabilidade social extrema, a detentas e a jovens em conflito com a lei internadas. A distribuição é garantida pela Lei Federal 14.214 de 2021, mas o governo anterior foi contra a política. O texto, aprovado pelo Senado em setembro de 2021, foi sancionado pelo então presidente da República Jair Bolsonaro que, no entanto, vetou a distribuição gratuita dos absorventes. O veto presidencial foi derrubado em março do ano seguinte pelo Congresso Nacional. No mesmo mês, Bolsonaro decidiu regulamentar a distribuição. Em novembro, o Ministério da Saúde lançou o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual, com a promessa de atender a 4 milhões de mulheres. Em outubro, a organização não governamental (ONG) Criola havia entrado com ação na Justiça Federal, pedindo que o governo federal apresentasse, em 15 dias, os planos para distribuição dos absorventes. “A ideia era desenvolver essa política o mais rápido possível, com a urgência [de] que ela necessitava, visto que as pessoas que serão beneficiadas desta política são pessoas em situação de vulnerabilidade”, lembrou a coordenadora-geral da ONG Criola, Lúcia Xavier.

  • Governo Bolsonaro descartou 1,9 milhão de vacinas contra Covid-19

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    07/03/2023 - 16:00


    As doses chegaram ao Brasil 40 dias antes de atingirem o prazo de validade, no dia 21 de novembro de 2021

    SAÚDE

    - Uma auditoria aprovada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) constatou que, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), 1,9 milhão de doses da vacina AstraZeneca contra a Covid-19 foram descartadas pelo Ministério da Saúde por não terem sido distribuídas antes de atingirem o prazo de validade. Os imunizantes faziam parte de uma carga de 2,18 milhões de doses, oriundas de uma doação feita pelo governo dos EUA. As vacinas, que venciam no dia 31 de dezembro de 2021, chegaram ao Brasil no dia 21 de novembro. De acordo com o TCU, o descarte resultou em despesas de quase R$ 1 milhão, “com transporte, desembaraço aduaneiro, armazenagem e incineração, sem trazer benefícios à população". Diante dos impactos gerados pela falta de organização, o TCU avalia que as autoridades brasileiras se equivocaram ao aceitar os imunizantes, que estavam há 40 dias de vencerem quando foram recebidas pelo país, e este equivo deve ser ressarcido ao erário.

  • Anvisa aprova registro de nova vacina contra dengue

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    03/03/2023 - 10:30


    A aplicação é por via subcutânea e dividida em um esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações

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    - Uma nova vacina contra a dengue foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O imunizante Qdenga é produzido pela empresa Takeda Pharma e é indicado para população entre 4 e 60 anos. De acordo com a Anvisa, o imunizante é composto por quatro diferentes sorotipos do vírus causador da doença, o que garante uma ampla proteção contra ela. A aplicação é por via subcutânea e dividida em um esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações. A vacina também foi avaliada e aprovada pela agência sanitária europeia (EMA). No Brasil, a concessão do registro pela Anvisa permite a comercialização do produto no país, desde que mantidas as condições aprovadas. A vacina, no entanto, seguirá sujeita ao monitoramento de eventos adversos por meio de ações de farmacovigilância sob a responsabilidade da própria empresa. Já existe no Brasil uma vacina aprovada contra a doença, a Dengvaxia. Mas ela só pode ser aplicada em quem já teve a doença. No ano passado, o país registrou mais de mil mortes por complicações da dengue.

  • Imunizante bivalente contra Covid-19 começa a ser distribuído para os municípios baianos

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    24/02/2023 - 09:00


    Vacinação com novo imunizante começa na próxima segunda-feira (27)

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    - Cerca de 1,2 milhão de doses de vacinas bivalentes contra a Covid-19 começaram a ser distribuídas nesta quinta-feira (23) nos municípios baianos, segundo informações da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). As primeiras remessas do imunizante chegaram à Bahia antes do carnaval. Os imunizantes bivalentes foram elaborados para oferecer uma proteção extra contra a ômicron e suas subvariantes. Em uma primeira fase, a vacina será destinada ao público de 70 anos ou mais e também para o público de 12 anos ou mais que estão nos grupos de pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores, pessoas imunocomprometidas, indígenas, ribeirinhos e quilombolas. A coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Vânia Rebouças, explicou que embora as vacinas tenham começado a chegar antes do período do carnaval, a distribuição foi iniciada nesta quinta-feira porque a imunização com este tipo de vacina irá começar no dia 27 de fevereiro, conforme acordado na Comissão Intergestores Tripartite.

  • Após caso de 'vaca louca', vendas de carne bovina à China são suspensas

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    23/02/2023 - 08:00


    Suspensão começa nesta quinta-feira (23)

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    - A partir desta quinta-feira (23), a exportação de carne bovina para a China está suspensa após a confirmação de um caso de mal da vaca louca no Pará. O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAP) explicou que a suspensão segue o protocolo sanitário oficial e descartou a existência de qualquer risco para o consumidor. “O diálogo com as autoridades está sendo intensificado para demonstrar todas as informações e o pronto restabelecimento do comércio da carne brasileira”, informou o ministério em nota oficial. O caso foi informado à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Ainda segundo a MAP, a doença vitimou um bovino macho de nove anos, idade já considerada avançada para a espécie, numa propriedade em Marabá, cidade no sudeste paraense. O animal, que era criado, sem reação, em um pasto com mais 160 cabeças, teve a carcaça incinerada na fazenda. O local foi interditado pelo governo do Pará em caráter preventivo. Amostras foram enviadas para o laboratório de referência da instituição em Alberta, no Canadá. Análises determinarão se a ocorrência se trata de um caso clássico, com transmissão de um animal para outro, ou atípico, em que a doença se desenvolve de forma espontânea na natureza, geralmente em animais mais velhos. “Todas as providências estão sendo adotadas imediatamente em cada etapa da investigação e o assunto está sendo tratado com total transparência para garantir aos consumidores brasileiros e mundiais a qualidade reconhecida da nossa carne”, ressaltou o ministro Carlos Fávaro, em nota.

  • Saiba como driblar a ressaca e o cansaço na Quarta-Feira de Cinzas

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    22/02/2023 - 09:00


    Coordenador do Samu, Ivan Paiva recomenda ao folião beber muita água ou algum isotônico, a exemplo de água de coco

    SAÚDE

    - O que fazer para encarar o cansaço e a ressaca que muitas vezes a Quarta de Cinzas traz com ela? Coordenador do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), Ivan Paiva recomenda ao folião beber muita água ou algum isotônico, a exemplo de água de coco. Uma vez que bebeu e acordou com mal-estar no dia seguinte, o ideal é, além de se hidratar bastante, fazer uma alimentação leve e se medicar para dor de cabeça com uma medicação que seja do uso habitual da pessoa, diz Ivan Paiva. Às vezes, um café quente, um bom banho e bastante hidratação minimizam esses sintomas de pós-intoxicação alcoólica. O coordenador do Samu também alerta para a necessidade de ficar atento à intensidade dos sintomas. “Se a pessoa tiver uma dor de cabeça muito forte, vômito, o recomendável é procurar um serviço de saúde para investigar se é só isso ou se há algum outro problema de saúde associado”, ressalta. Paiva lembra, por exemplo, que quem tem epilepsia não pode beber e muitas vezes bebe e acaba desenvolvendo uma crise convulsiva. Por isso, é preciso no dia a dia ter cuidado com a saúde. As dicas para se recuperar do cansaço são parecidas com aquelas para a recuperação da ressaca e inclui dormir horas suficientes para a reposição das energias, ter uma dieta balanceada, beber bastante água, adotar técnicas de relaxamento como Yoga e meditação, evitar o estresse, o consumo exagerado de álcool, nicotina e drogas e os estimulantes em excesso.

  • Carnaval: campanha alerta para infecções sexualmente transmissíveis

    Foto: Reprodução      Foto: Reprodução
    Por Paula Laboissière

    17/02/2023 - 17:30


    Proposta é reforçar importância do uso do preservativo na folia

    SAÚDE

    - O carnaval está de volta e o momento é de celebrar a alegria, o amor, a diversidade e o respeito com responsabilidade pra curtir a folia em segurança. É o que defende a Campanha de Prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), lançada nesta sexta-feira (17) pelo Ministério da Saúde. Segundo a pasta, o alerta vale para qualquer tipo de IST, não apenas o HIV, e inclui, por exemplo, o HPV, a herpes genital e a sífilis. Com o slogan Voltou o carnaval e com camisinha a alegria é geral, a proposta é reforçar a importância do uso do preservativo, sobretudo entre o público de 15 a 34 anos. As peças publicitárias incluem um filme para televisão veiculado nacionalmente; conteúdo informativo nas redes sociais; e peças afixadas em locais de grande circulação, como pontos de ônibus, estações de metrô, rodoviárias e avenidas. De acordo com o ministério, haverá reforço das mensagens de prevenção em Salvador, em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Recife e em Brasília, cidades onde há maior concentração de foliões. Uma novidade da campanha em 2023 é o ajuste na nomenclatura dos preservativos distribuídos pela pasta: antes conhecidos como masculino e feminino, eles passam a ser identificados como externo e interno. As IST são causadas por vírus, bactérias e outros microrganismos transmitidos por meio do contato sexual oral, vaginal e anal sem o uso de preservativo e com uma pessoa que esteja infectada. A terminologia infecções sexualmente transmissíveis passou a ser adotada em substituição à expressão doenças sexualmente transmissíveis (DST) porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção mesmo sem sinais e sintomas. Covid-19 - Por meio de nota, o ministério reforçou que, apesar da melhora no cenário epidemiológico da covid-19 no país, o carnaval 2023 ainda ocorre em um momento de pandemia e a recomendação é que todos busquem as unidades de saúde e completem o ciclo de imunização. Atualmente, mais de 19 milhões de brasileiros estão com a segunda dose do esquema vacinal primário atrasada; 68 milhões estão em atraso com a primeira dose de reforço; e pouco mais de 30 milhões, com a segunda dose.

  • Marburg: OMS confirma surto de uma das doenças mais letais do mundo

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    15/02/2023 - 10:00


    Desde a última segunda-feira (13), nove mortes foram confirmadas e 16 casos são investigados como suspeitos

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    - A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou o primeiro surto do vírus de Marburg na Guiné Equatorial, país da África Central. Da mesma família do Ebola, o vírus obrigou a região a declarar estado de alerta sanitário - a taxa média de mortalidade é de 50%, podendo chegar a 88% dependendo da sua variante. Desde a última segunda-feira (13), nove mortes foram confirmadas e 16 casos são investigados como suspeitos. A doença de Marburg causa, principalmente, febre hemorrágica. O quadro começa abruptamente, com febre alta, dor de cabeça e mal-estar intensos. Muitos pacientes apresentaram piora extrema de seu quadro em apenas sete dias. “Marburg é altamente infeccioso. Graças à ação rápida e decisiva das autoridades da Guiné Equatorial na confirmação da doença, a resposta de emergência pode atingir todo o vapor rapidamente para salvarmos vidas e determos o vírus o mais rápido possível”, informou Matshidiso Moeti, diretor regional da OMS na África. A doença, detectada pela primeira vez em 1967, é transmitida aos humanos por morcegos frutívoros e se espalha por meio do contato direto com os fluidos corporais de pessoas, superfícies e materiais infectados. Desde sua descoberta, já houve episódios de surtos em Marburg - cidade que dá nome ao vírus - e Frankfurt, na Alemanha, e em Belgrado, na Sérvia. 

  • Anvisa proíbe comercialização de pomadas para trançar e modelar cabelos

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    10/02/2023 - 14:00


    A agência tomou esta decisão após usuários de produtos capilares de diferentes marcas sofrerem com efeitos colaterais

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    Como medida de segurança, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização de todas as pomadas para trançar, fixar e modelar cabelos. A decisão foi publicada na edição do Diário Oficial da União desta quinta-feira (9). A Anvisa tomou esta decisão após ficar ciente sobre vários casos de usuários destes produtos que sofreram com diversos efeitos colaterais nos olhos, entre eles: coceira, vermelhidão, inchaço e lacrimejamento intenso. Assim como queda de cabelo, fortes dores de cabeça e até perda temporária da visão. Vale ressaltar que a medida é provisória, para que enquanto esteja vigente, testes sejam realizados nestes produtos para apurar a ligação deles com os sintomas relatados por seus usuários. Além disso, a agência afirmou que as pomadas capilares compradas antes da decisão ter sido anunciada oficialmente pelo Diário Oficial também não devem ser utilizadas pela população.

  • Bahia recebe carga de 300 mil doses da vacina Pfizer Baby

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    04/02/2023 - 16:00


    As aplicações do imunizante estavam suspensas temporariamente porque o lote anterior, de 70 mil doses, havia acabado

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    O Aerporto de Salvador recebeu, neste sábado (4), a chegada de 300 mil novas doses do imunizante Pfizer Baby, voltado para o combate da Covid-19 em crianças na faixa etária entre 6 meses até 5 anos de idade. As vacinas chegaram por volta das 9h30 e, logo em seguida, começaram a ser distribuídas pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Para realizar a divisão, o órgão teve como base o critério populacional. As aplicações das vacinas para crianças de até 5 anos estavam suspensas, após o lote anterior da Pfizer Baby, de 70 mil doses, ter acabado.

  • Ministério da Saúde recebe 1,8 milhão de doses da CoronaVac para crianças

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    03/02/2023 - 16:00


    Carregamento faz parte do quarto contrato de compra de 10 milhões de doses feito no início de 2022

    SAÚDE

    O Instituto Butantan entregou, nesta sexta-feira, mais 1,8 milhão de doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde, através do Programa Nacional de Imunizações (PNI), com o objetivo de dar prosseguimento à vacinação contra a covid-19 de crianças em todo o país. As informações são da Agência Brasil. De acordo com o instituto, essas doses fazem parte do quarto contrato de compra de 10 milhões de doses, feito no início de 2022. A estimativa é que, para a imunização com as duas doses previstas no esquema vacinal primário de CoronaVac para crianças da faixa etária de 3 a 5 anos, são necessárias cerca de 12 milhões de vacinas contra a doença. Em janeiro de 2022, a CoronaVac foi aprovada pela Anvisa para a população menor de 18 anos, de 6 a 17 anos. Em julho, o imunizante foi liberado para crianças com idade entre 3 e 5 anos.

  • Saúde divulga cronograma do Programa Nacional de Vacinação 2023

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    Por Paula Laboissière

    01/02/2023 - 10:30


    Primeiros cinco meses do ano terão vacinação contra covid-19 e sarampo

    SAÚDE

    O Ministério da Saúde divulgou esta semana o cronograma para 2023 do Programa Nacional de Vacinação. As ações começam em 27 de fevereiro, com a aplicação de doses de reforço bivalentes contra a covid-19 na população com maior risco de desenvolver formas graves da doença, como idosos acima de 60 anos e pessoas com deficiência. Também está previsto para abril intensificar a campanha de vacinação contra a influenza, antes da chegada do inverno, quando as temperaturas mais baixas levam ao aumento nos casos de doenças respiratórias. Já em maio, deve ocorrer uma ação de multivacinação contra a poliomielite e o sarampo nas escolas. As etapas, de acordo com o ministério, foram organizadas de acordo com os estoques de doses existentes, as novas encomendas realizadas pela pasta e os compromissos de entregas assumidos pelos fabricantes de vacinas. O cronograma foi pactuado com representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e pode ser alterado caso o cenário de entregas seja modificado ou tão logo novos laboratórios tenham suas solicitações aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

    Confira as cinco etapas do cronograma:

    Etapa 1 - fevereiro
    Vacinação contra covid-19 (reforço com a vacina bivalente)
    Público-alvo:

    Pessoas com maior risco de formas graves de covid-19;
    pessoas com mais de 60 anos;
    gestantes e puérperas;
    pacientes imunocomprometidos;
    pessoas com deficiência;
    pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência (ILP);
    povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas;
    trabalhadores da saúde.
    Etapa 2 - março
    Intensificação da vacinação contra covid-19
    Público alvo:

    Toda a população com mais de 12 anos.
    Etapa 3 – março
    Intensificação da vacinação contra covid-19 entre crianças e adolescentes
    Público alvo:

    Crianças de 6 meses a adolescentes de 17 anos.
    Etapa 4 – abril
    Vacinação contra Influenza
    Público-alvo:

    Pessoas com mais de 60 anos;
    adolescentes em medidas socioeducativas;
    caminhoneiros;
    crianças de 6 meses a 4 anos;
    Forças Armadas;
    forças de segurança e salvamento;
    gestantes e puérperas;
    pessoas com deficiência;
    pessoas com comorbidades;
    população privada de liberdade;
    povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas;
    professores;
    profissionais de transporte coletivo;
    profissionais portuários;
    profissionais do Sistema de Privação de Liberdade;
    trabalhadores da saúde.
    Etapa 5 - maio
    Multivacinação contra poliomielite e sarampo nas escolas

    Baixa cobertura
    O ministério destacou que o Brasil, apesar de ser considerado um país pioneiro em campanhas de vacinação, vem apresentando retrocessos nesse campo desde 2016. Praticamente todas as coberturas vacinais, segundo a pasta, estão abaixo da meta. “Diante do cenário de baixas coberturas vacinais, desabastecimento, risco de epidemias de poliomielite e sarampo, além da queda de confiança nas vacinas, o Ministério da Saúde realizou, ao longo do mês de janeiro, uma série de reuniões envolvendo outros ministérios.” “É importante ressaltar que, para todas as estratégias de vacinação propostas, as ações de comunicação e de comprometimento da sociedade serão essenciais para que as campanhas tenham efeito. A população precisa ser esclarecida sobre a importância da vacinação e os riscos de adoecimento e morte das pessoas não vacinadas.

  • Covid-19: Anvisa recebe pedido de registro para vacina bivalente

    Foto: Reprodução | Reuters Foto: Reprodução | Reuters
    Por Paula Laboissière

    31/01/2023 - 16:00


    A Comirnaty é fabricada pela Pfizer e prevê dose de reforço

    SAÚDE

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu hoje (31) o pedido de registro definitivo da vacina contra a covid-19 Comirnaty bivalente, fabricada pela Pfizer. O uso do imunizante foi autorizado pela agência de forma emergencial em novembro do ano passado, como dose de reforço para a população acima de 12 anos de idade. A Pfizer chegou a solicitar a ampliação dessa autorização para crianças de 5 a 11 anos e o pedido, segundo a Anvisa, segue em análise. De acordo com a agência, a vacina bivalente oferece proteção contra a variante original do vírus causador da covid-19 e também contra as cepas que surgiram posteriormente, incluindo a Ômicron, considerada "variante de preocupação no momento". "A análise de pedidos de registro de vacinas segue regulamentação própria e busca verificar se a relação benefício/risco do produto é satisfatória no contexto epidemiológico atual. Para isso, devem ser apresentados estudos clínicos e outros dados a fim de comprovar a qualidade, a segurança e a eficácia do produto", informou.

  • Covid: aplicação da vacina bivalente deve começar em 27 de fevereiro

    Foto: Agência Brasil Foto: Agência Brasil
    Por Pedro Peduzzi

    26/01/2023 - 17:00


    Anúncio foi feito em reunião da Comissão Intergestores Tripartite

    SAÚDE

    O Ministério da Saúde pretende começar a aplicar as doses de reforço com a vacina bivalente para imunização contra a covid-19 a partir do dia 27 de fevereiro. Essas vacinas aumentam a imunidade contra o vírus da cepa original, bem como da variante Ômicron. O anúncio foi feito hoje (26) durante a primeira reunião ordinária da Comissão Intergestores Tripartite, na Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Na primeira fase, a campanha terá foco em pessoas com idade acima de 70 anos, imunocomprometidos e moradores de comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas. Na sequência (Fase 2, com data ainda a ser definida), a campanha será voltada a pessoas com idade entre 60 e 69 anos. Gestantes e puérperas serão o foco da Fase 3; e profissionais de saúde serão o foco da quarta fase da campanha. Durante a reunião com os integrantes da comissão, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse que a nova gestão da pasta adotará uma política de “cuidado e construção coletiva” e que, nesse sentido, será fundamental o diálogo entre União, estados e municípios. “Hoje, temos alguns desafios muito específicos que representam o retorno de uma pactuação em alto nível, como devem ser as nossas relações”, disse. “Destaco entre as medidas iniciais, a Política Nacional de Imunização, a ser apresentada; um plano nacional para redução de filas na atenção especializada; a recuperação da Farmácia Popular; a valorização da atenção básica; o provimento, qualificação e formação profissional; e a retomada em novas bases do Programa Mais Médicos”, disse a ministra. Estoques - Dirigindo-se aos secretários de Saúde estaduais e municipais presentes, o diretor do Departamento de Imunização e Doenças Imunopreveníveis, Éder Gatti, descreveu a situação dos estoques de vacinas do ministério, tanto para o tratamento da covid-19 como de outras doenças. Segundo ele, a situação deixada pelo governo anterior representa “risco real” de desabastecimento de alguns imunizantes. “Por estarem vencidas, mais de 370 mil doses da vacina AstraZeneca foram incineradas em dezembro passado. Encontramos estoque zerado de vacinas Pfizer Baby pediátrica e CoronaVac, o que impede a vacinação de nossas crianças. E o estoque de vacinas bivalente, para iniciar a estratégia de vacina de reforço, estava muito baixo, impedindo articulação e estruturação de uma política publica para a vacinação de nossa população”, descreveu o diretor. Ele acrescentou que há “risco real de desabastecimento de vacinas importantes de nosso calendário, porque os estoques estão baixos também para vacinas BCG, hepatite B, vacina oral contra poliomielite e a triviral”. Baixa cobertura - Segundo Gatti, o cenário atual de baixas coberturas vacinais “deve-se aos discursos negacionistas feitos nos últimos quatro anos por nossas autoridades, o que resultou na queda de confiança nas vacinas”. “Temos risco de epidemias de poliomielite e sarampo”, complementou. A ministra Nísia Trindade disse, em uma das pausas da reunião, que a “primeira providência” da pasta é a de recompor estoques “para podermos planejar as ações”. Ela acrescentou que o calendário de multivacinação infantil está sendo trabalhado e em breve será divulgado. “Faremos ações de vacinação nas escolas, como uma das estratégias, e combinaremos múltiplas estratégias para que possamos dar esta proteção, pois a baixa cobertura vacinal das crianças não diz respeito apenas à covid-19. Infelizmente ela está em cerca de 40%, por exemplo, para sarampo e poliomielite, um dos índices mais baixos da nossa história, desde o início do Programa Nacional de Imunização”, completou.

  • Casos de vírus respiratórios aumentam em crianças, alerta FioCruz

    Foto: José Cruz | Agência Brasil Foto: José Cruz | Agência Brasil
    12/01/2023 - 14:00


    Apenas cerca de 39% da população infantil de 3 a 11 anos finalizou o esquema vacinal no país

    SAÚDE

    - A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alertou, nesta quinta-feira (12), que o vírus sincicial respiratório (VSR) predomina entre os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em crianças no Brasil. O vírus corresponde a 59% dos casos de SRAG em crianças de 0 a 4 anos, entre 11 de dezembro e 7 de janeiro. São Paulo, Distrito Federal e toda a região sul se destacam em relação ao restante do país. Há também presença acentuada do VSR no Espírito Santo, Minas Gerais e Roraima. A faixa dos 0 aos 4 anos é a única em que o VSR prevalece em relação a Covid-19, que segue sendo a maioria dos casos de síndrome respiratória aguda grave entre crianças. O pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, reforça a importância de manter a vacinação em dia. “As vacinas aprovadas não só são seguras, como também reduzem significativamente o risco de internação. Tomar todas as doses recomendadas é a nossa melhor ferramenta”, aponta Gomes. Até o momento, apenas cerca de 39% da população infantil de 3 a 11 anos finalizou o esquema vacinal contra a Covid no país, segundo a Fiocruz.

  • Beber um refrigerante por dia pode aumentar em 57% o risco de calvície, aponta estudo

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    07/01/2023 - 15:00


    Muitos médicos já levantavam hipóteses de uma ligação entre a perda de cabelo e o excesso na ingestão de produtos doces, mas só agora foram encontradas evidências dessa relação

    SAÚDE

    - Os fãs de refrigerante tiveram uma má notícia nesta semana. Cientistas da Universidade Tsinghua de Pequim encontraram uma ligação entre bebidas adocicadas e o padrão de perda de cabelo masculino, ou alopecia androgênica. O estudo, publicado no periódico científico internacional Nutrients, não é uma novidade, uma vez que a ciência já conhecia os efeitos negativos do consumo de açúcar. Muitos médicos, inclusive, já levantavam hipóteses de uma ligação entre a perda de cabelo e o excesso na ingestão de produtos doces, mas só agora foram encontradas algumas evidências dessa relação. Os pesquisadores realizaram uma pesquisa com 1.028 homens entre 18 e 45 anos, todos de 31 províncias da China. Foram questionados seus hábitos alimentares, incluindo o consumo de bebidas adoçadas, problemas de saúde enfrentados, hábitos tabagistas ou alcoólicos, problemas com queda de cabelo e outras perguntas relacionadas à psicologia. Nos resultados, foi verificado que rapazes que consomem a bebida diariamente têm um risco 57% maior de sofrer queda de cabelo de padrão masculino em comparação com aqueles que a evitam. Os voluntários com calvície no padrão masculino bebiam uma média de 4.293 ml de bebidas adoçadas por semana, enquanto os que mantinham o couro cabeludo intacto, sem perda de cabelo, bebiam apenas 2.513 ml, em média, no mesmo período. Estudos mais profundos precisam ser feitos para confirmar as conclusões e entender o grau de relação entre a alopecia androgênica e a ingestão de bebidas como refrigerantes, mas é sabido que o consumo em excesso pode acarretar diversos outros problemas de saúde, como diabetes e até mesmo distúrbios psiquiátricos.

  • Cientistas garantem disponibilizar vacinas contra o câncer antes de 2030

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    Por Fernanda Vilas Boas

    04/11/2022 - 13:54


    Casal fundador da BioNTech garante que injeções para reincidência de tumores, utilizando a tecnologia de RNA mensageiro, ficará disponível em até oito anos.

    SAÚDE

    - O desenvolvimento de vacinas terapêuticas anunciadas em outubro deste ano, em uma entrevista ao “Sunday with Laura Kuenssberg" da BBC com Ozlem Tureci e Ugur Sahin, fundadores da BioNTech, empresa alemã de biotecnologia responsável pelo imunizante da Covid-19, é a expectativa de um novo recurso no combate ao câncer. Na ocasião, os cientistas revelaram a produção e testagem de aplicações para prevenção da reincidência de tumores, utilizando a tecnologia de RNA mensageiro (RNAm). O método adotado foi comprovado como eficaz e seguro na prevenção de outras doenças infectocontagiosas, como por exemplo, a Covid-19. De acordo com o diretor da Sociedade Brasileira de imunizações, Renato Kfouri, as vacinas genéticas de RNA mensageiro, abriram, com a vacinação da covid-19, uma janela de oportunidade para a prevenção de cânceres de pulmão, de mama, intestino e próstata. O pediatra infectologista explica ainda que a tecnologia do RNA mensageiro envia uma mensagem para o nosso próprio corpo produzir essas proteínas que atacam os tumores, e dessa forma, é possível neutralizar o seu crescimento. Em geral, essas vacinas são terapêuticas pois não previnem o câncer, sendo utilizadas em pessoas que já estejam com câncer, com o intuito de inibir a sua replicação. Dentre as vacinas que estão mais avançadas na fase de testes, estão a do câncer colorretal, o melanoma (câncer de pele), o melanoma avançado e o câncer de cabeça e pescoço. As injeções para o câncer de ovário, próstata e tumores sólidos também já se encontram em fase inicial de estudos. Para a oncologista do Hospital Santa Izabel, Clarissa Mathias, nesse caso, a ativação do sistema imunológico do próprio paciente é feita através da utilização do material do tumor, criando uma vacina “personalizada”, que reconhece as células tumorais como não pertencentes àquele indivíduo. Portanto, a produção dessas vacinas é realizada de forma individualizada, o que, muito provavelmente, tornará difícil a universalização da mesma. Ainda segundo a oncologista, já existem vacinas “personalizadas” contra o câncer de próstata, por exemplo, aprovadas fora do Brasil, e mais recentemente, as Car T Cell foram aprovadas no Brasil, sendo também uma forma de tratamento personalizado que é capaz de aumentar o sistema imunológico do indivíduo. Reportagem publicada originalmente no Jornal Metropole em 4 de novembro de 2022.

  • Casos de Covid podem subir no Brasil nas próximas semanas

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    Por Juliana Rodrigues

    04/11/2022 - 08:00


    A retirada das medidas contra o coronavírus e a maior interação e alto fluxo das pessoas estão entre principais motivos para o aumento de casos

    SAÚDE

    - Especialistas alertam que a nova onda de Covid-19 que avança na Ásia, na Europa e nos Estados Unidos pode chegar ao Brasil. A retirada das medidas contra o coronavírus, como o uso de máscaras, e a maior interação e alto fluxo das pessoas, principalmente durante o período eleitoral, estão entre principais motivos para o aumento de casos, que pode levar a um crescimento do número de hospitalizações e morte. No Brasil, a média móvel de mortes é de 70 por dia, alta de 37,25% na comparação com o dado de duas semanas atrás. Já a média móvel de casos está em 5.083 por dia, um crescimento de 12,75% no mesmo período. "Nós infectologistas já notamos, nas últimas duas semanas, crescimento de atendimentos de Covid, e isso já se reflete na maior procura nos prontos-socorros, que são nosso termômetro. Nas próximas duas semanas acredito que já vamos detectar um aumento expressivo nos novos casos", explicou Rosana Richtmann, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, à Folha de S. Paulo. Apesar dos riscos de uma nova onda, especialistas consideram que seus impactos devem ser menores em relação aos anos anteriores de pandemia.