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  • Shein taxada? Governo acabará com isenção de imposto de compras internacionais até US$ 50; entenda

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    Por Ana Carolina Papp

    12/04/2023 - 14:00


    Benefício exclusivo para transações entre pessoas físicas vem sendo utilizado, segundo a Receita Federal, de forma indevida por plataformas eletrônicas estrangeiras para driblar a tributação no País

    ECONOMIA

    - A Receita Federal vai acabar com a isenção de imposto em compras internacionais entre pessoas físicas até US$ 50, a fim de combater o que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chamou de "contrabando digital". Como mostrou o Estadão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e membros do Congresso Nacional vinham pressionando pela medida, alegando que e-commerces estrangeiros como os gigantes asiáticos Shein, Shopee e Aliexpress têm driblado a tributação devida no País. Segundo a Receita, a isenção do imposto de importação em compras internacionais de até US$ 50, válida exclusivamente para transações entre pessoas físicas, vem sendo utilizada de forma ilegal por essas plataformas, que estariam enviando as encomendas como se o remetente fosse uma pessoa física, e não uma empresa. Além disso, outra estratégia apontada é a divisão de um mesmo pedido em vários pacotes menores, a fim de não ultrapassar a faixa de isenção. A medida anunciada pela Receita, porém, não significa a criação de um novo tributo para essas varejistas, mas sim uma tentativa de combater a sonegação de impostos do comércio eletrônico, uma vez que as compras por meio dessas plataformas já estão sujeitas por lei ao imposto de importação. Em compras de até US$ 500, a alíquota do imposto de importação é 60% sobre o chamado valor aduaneiro: soma do valor da mercadoria, taxa do frete e seguro, se houver. Em compras entre US$ 500 e US$ 3 mil, valor limite de importação para pessoa física, incidem também outras taxas. Assim, a depender do valor do frete, por exemplo, o imposto pode sair mais caro do que o próprio valor da mercadoria. "Hoje já existe a tributação de 60% sobre o valor da encomenda, mas que não tem sido efetiva", disse a Receita em nota. "Nunca houve isenção de US$ 50 para comércio eletrônico. Esse benefício é apenas para envio de pessoa física para pessoa física, mas vem sendo amplamente utilizado fraudulentamente, para vendas realizadas por empresas estrangeiras", afirmou a Receita. Assim, não haverá mais distinção de tratamento nas remessas por pessoas jurídicas e físicas. Segundo a Receita, as remessas entre pessoas físicas hoje são "absolutamente inexpressivas". "Essa distinção só está servindo para fraudes generalizadas nas remessas", diz a nota. A ação da Receita faz parte do pacote de medidas de Haddad para aumentar a arrecadação do governo, viabilizando as metas do novo arcabouço fiscal. Segundo o ministro, o cerco à sonegação de e-commerces estrangeiros deve render entre R$ 7 bilhões e R$ 8 bilhões aos cofres públicos. Esse é um dos vários "jabutis tributários" que Haddad quer enfrentar, a fim de aumentar as receitas do governo em R$ 150 bilhões. "O que se está se propondo são ferramentas pra viabilizar a efetiva fiscalização e exigência do tributo por meio de gestão de risco: obrigatoriedade de declarações completas e antecipadas da importação (identificação completa do exportador e do importador) com multa em caso de subfaturamento ou dados incompletos/incorretos", disse a Receita. Com a declaração antecipada, a mercadoria poderá chegar no Brasil já liberada, podendo seguir diretamente para o consumidor. A Receita afirmou que vai centrar sua fiscalização nas remessas de maior risco de inconsistências, apontadas pelo sistema de gestão do órgão. "Com essas medidas, os consumidores serão beneficiados. Com o tempo, o próprio consumidor vai preferir comprar de empresas confiáveis, que atendam estritamente a legislação brasileira", diz a Receita. Haddad, porém, vem sendo pressionado nas redes sociais para não taxar essas plataformas. "Vocês não estão nem doidos de mexer com as taxações da Shein", comentou uma usuária na página do ministro no Instagram. "Diminui os tributos das lojas brasileiras que voltamos a consumir os produtos daqui", escreveu outra pessoa. "Mexa com tudo, mas não mexa com a nossa Shein. Deixa os pobres comprarem em paz", diz outro comentário. A briga dos varejistas nacionais com os e-commerces estrangeiros não é nova, mas ganhou força com a explosão de vendas da gigante de "fast fashion" chinesa Shein, que vende roupas e acessórios a preços baixos. Ela começou a operar no Brasil em 2020 e viu sua popularidade disparar com a pandemia, que potencializou as compras online. Segundo apurou o Estadão, o tema também deve ser contemplado na reforma tributária, que está sendo discutida pelo Ministério da Fazenda e pelo Congresso Nacional. Isso porque o novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que será criado para fundir os tributos atuais, estabelece uma tributação equivalente do produto nacional e importado, independentemente do valor. Assim, e-commerces estrangeiros teriam de se registrar e recolher o IVA. A reforma, porém, prevê uma transição gradual e longa - que pode levar até 2031. Por isso, empresas do varejo nacional vinham cobrando uma solução mais rápida. Em nota, a Shein afirmou que cumpre as leis e regulamentos locais do Brasil e que tem vendido no País desde 2020, "incluindo para as regiões remotas do Norte e Nordeste, utilizando parceiros logísticos locais". Disse ainda que tem estabelecido parcerias com diversos fornecedores e vendedores locais do mercado brasileiro.

  • Pressão da gasolina: inflação de março sobe 0,71%

    Foto: Reprodução | Agência Brasil Foto: Reprodução | Agência Brasil
    11/04/2023 - 11:00


    Com o novo resultado, o IPCA acumulou inflação de 4,65% em 12 meses

    ECONOMIA

    - O índice oficial de inflação do Brasil teve alta de 0,71% em março, puxado pela gasolina. Em fevereiro, o indicador já havia apresentado um aumento de 0,84%. Os dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foram divulgados nesta terça-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com o novo resultado, o IPCA acumulou inflação de 4,65% em 12 meses. Até fevereiro, o avanço era de 5,60%. O mercado financeiro prevê uma inflação de de 5,98% no acumulado até dezembro de 2023, de acordo com a edição mais recente do boletim Focus, divulgada na segunda (10). O centro de meta de inflação, que serve de referência para o Banco Central, é de 3,25% em 2023. O BC foi alvo de críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) neste início de governo, devido ao patamar dos juros no Brasil. Para tentar conter a inflação, o BC manteve a Selic, taxa básica de juros, em 13,75% ao ano. A medida acaba por esfriar a demanda por bens e serviços, na busca por frear os preços.

  • Gás de cozinha fica 8% mais barato na Bahia, anuncia Acelen

    Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia
    01/04/2023 - 09:30


    Com validade a partir deste sábado (1º), o novo preço cai de R$ 4,02 para R$ 3,69 o quilo

    ECONOMIA

    - A Acelen, empresa que administra a Refinaria Mataripe, anunciou uma redução de 8% no valor do gás de cozinha, na Bahia, a partir deste sábado (1º). O novo preço cai de R$ 4,02 para R$ 3,69 o quilo e valerá durante todo o mês de abril. Segundo a empresa, os preços dos produtos seguem critérios de mercado que levam em consideração variáveis como custo do petróleo, do dólar e do frete. Na última semana, a Acelen também anunciou redução no preço dos combustíveis. A gasolina ficou 2% e o diesel 3% mais barato nas distribuidoras.

  • Bahia tem previsão de ganhar nova refinaria até dezembro de 2023

    Foto: Reprodução      Foto: Reprodução
    01/04/2023 - 09:00


    A Refinarias Brasil será localizada na Via Periférica I, Cia Sul, no município de Simões Filho

    ECONOMIA

    - A Bahia deve receber, até o final de 2023, uma nova destilaria de petróleo, nomeada como Refinarias Brasil. Ela será localizada na Via Periférica I, Cia Sul, no município de Simões Filho. A expectativa é que a nova refinaria se torne concorrente da empresa Acelen, atualmente responsável por administrar a Refinaria de Mataripe, assim como a petrolífera Brasil Refino. “A Brasil Refinarias LTDA vem, por meio desta, comunicar o início de sua operação, prevista para dezembro do ano vigente”, anunciou a empresa, em comunicado emitido à imprensa.

  • Ibovespa sobe 1,58% e dólar cai 0,58% após anúncio do arcabouço

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    30/03/2023 - 13:30


    Os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) apresentaram a proposta fiscal na manhã desta quinta

    ECONOMIA

    - A bolsa de valores B3 sobe na tarde desta quinta-feira (30), após o anúncio do novo arcabouço fiscal pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. Às 14hs, o índice Ibovespa subia 1,58%, indo aos 103.397 pontos. Na semana passada, o indicador da bolsa brasileira chegou a operar abaixo dos 100 mil pontos. No câmbio, o dólar cai 0,58%. A divisa foi cotada a R$ 5,1, no mesmo horário. Na apresentação, Haddad ressaltou que o aumento de impostos não está no radar do governo federal. Segundo Tebet, ao prevê bandas de meta fiscal, a proposta é crível por ser mais flexível. Antes da apresentação, o Ibovespa subiu mais de 2% e atingiu a máxima do dia, aos 104.085 pontos. Os ganhos mais significativos são da mineradora Vale (1,38%), bancos, construtoras e varejo. Com informações da Exame, Infomoney e do Bahia Ba. 

  • Acelen anuncia redução no preço dos combustíveis na Bahia

    Foto: Marcelo Camargo | Agência Brasil Foto: Marcelo Camargo | Agência Brasil
    24/03/2023 - 18:30


    Como relfexo das variações do mercado internacional, além da queda de 3% no preço do diesel nas distribuidoras, a gasolina também reduziu 2%

    ECONOMIA

    - A empresa de energia responsável por administrar a Refinaria de Mataripe, a Acelen, anunciou que o preço dos combustíveis na Bahia sofreu uma redução durante esta semana. Além da queda de 3% no preço do diesel nas distribuidoras, a gasolina também reduziu 2%. Em duas semanas, segundo a empresa, uma redução total do preço da gasolina ocorreu, com uma queda de 8,5%, já o diesel S10 sofreu diminuição de 5,2% e o diesel S500 de 5,3%. Além disso, a Acelen afirmou que as reduções são reflexos do mercado, já que ela permanece seguindo seus critérios e levando em consideração as variáveis do valor do petróleo atualmente, que é adquirido a preços internacionais.

  • Confiança do consumidor brasileiro cai pelo segundo mês consecutivo

    Foto: Reprodução | Agência Brasil Foto: Reprodução | Agência Brasil
    23/03/2023 - 17:00


    O índice é elaborado pela PiniOn para o Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP)

    ECONOMIA

    - De fevereiro para março, o Índice Nacional de Confiança (INC) reduziu em 2,8%, atingindo um total de 103 pontos. A retração é reflexo da inflação e da redução da segurança no emprego. O índice é  elaborado pela PiniOn para o Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP). Apesar da retração pelo segundo mês consecutivo, a pesquisa não indica o fim da tendência de crescimento da confiança do consumidor, já que ela ainda se mantém no campo otimista (acima de 100 pontos), com alta de 15,7% na comparação interanual. A sondagem foi realizada com uma amostra de 1.700 famílias, a nível nacional, residentes em capitais e cidades do interior do País. Assim como em fevereiro, a diminuição do INC ocorre praticamente em todas as regiões, desta vez com exceção do Nordeste, onde o índice registrou estabilidade. Na análise por classes sociais, se observam reduções nas confianças das classes AB e C, além de estabilidade para a classe DE. A deterioração da percepção sobre a situação atual e o menor otimismo em relação ao futuro também se refletiram na relativa estabilidade da proporção de entrevistados interessados em comprar itens de maior valor como carro, casas e bens duráveis, tais como geladeira e fogão ou realizar investimentos.

     

  • Petrobras anuncia redução do preço do diesel para distribuidoras

    Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia
    22/03/2023 - 13:00


    Segundo a estatal, o novo valor entrará em vigor a partir desta quinta-feira (23)

    ECONOMIA

    - A Petrobras divulgou, nesta quarta-feira (22), que diminuirá o preço do diesel e que ele passará de R$ 4,02 para R$ 3,84 por litro, ou seja, sofrerá uma redução de R$ 0,18, equivalente a 4,47%. Segundo a estatal, a decisão entrará em vigor nesta quinta (23). Esta é a primeira alteração feita nos preços desde o dia 28 de fevereiro. De acordo com a empresa, a redução foi motivada por conta da a necessidade de realizar a "manutenção da competitividade dos preços da Petrobras", assim como incentivar a "participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino". "Ciente da importância de seus produtos para a sociedade brasileira, a companhia destaca que na formação de seus preços busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”, acrescentou a estatal, em nota.

  • Saques de dinheiro esquecido somam R$ 301 milhões, indica BC

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    17/03/2023 - 16:00


    O valor representa 5% dos R$ 6 bilhões disponíveis para resgate do programa, que foi relançado no dia 7 de março

    ECONOMIA

    - Os saques do dinheiro esquecido pelos brasileiros em instituições financeiras nas consultas do Sistema de Valor a Receber (SVR), do Banco Central, somam R$ 301 milhões. O valor representa 5% dos R$ 6 bilhões disponíveis para resgate do programa, que foi relançado no dia 7 de março. 4,3 mil solicitações de pessoas físicas e empresas foram feitas para a devolução de quantias deixadas em bancos, de acordo com o último balanço do BC. O maior valor sacado por pessoa física foi de R$ 749,5 mil; e por pessoa jurídica, R$ 252,3 mil. A maioria das pessoas, no entanto, tem menos de R$ 10 a receber. Também foram feitas 1,3 milhão de consultas de dados de pessoas falecidas, por herdeiros e testamentários. Para avaliar se há valores a receber em instituições bancárias, basta acessar o site https://valoresareceber.bcb.gov.br, do Banco Central, e clicar em "Consulte se tem valores a receber". Insira os dados e clique em "Consultar".

  • Nordeste cresceu mais que Sul e Sudeste nos últimos 10 anos

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    17/03/2023 - 09:30


    O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas irá implantar na região o Centro de Desenvolvimento do Nordeste, com sede em Fortaleza, no Ceará

    ECONOMIA

    - Contrariando os estereótipos e preconceitos que permeiam a região, o crescimento econômico no Nordeste é pujante e tem superado ao do Sul e do Sudeste. Dados do  Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE) mostram que, entre 2002 e 2020, a região cresceu cerca de 2,2% ao ano, contra 1,7% das duas outras áreas. No entanto, mesmo com esse crescimento, todos os estados nordestinos estão entre os dez menores níveis de PIB per capita do país. Para melhor entender esses números e contradições sobre a economia nordestina, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE), irá implantar na região, ainda neste primeiro semestre, o Centro de Desenvolvimento do Nordeste, com sede em Fortaleza, no Ceará. O estudo também mostra que, passado o período restritivo da pandemia de covid-19, em 2020, a economia nordestina mostrou crescimento nos anos seguintes. O Produto Interno Bruto (PIB) do Nordeste teria passado de uma queda de 4,1% em 2020, para crescimentos de 3,5% em 2021 e de 3,4% em 2022. Já o PIB brasileiro saiu de queda de 3,3% em 2020 para uma alta de 5,0% em 2021 e avanço de 2,9% em 2022. Enquanto o Brasil cresceu, em média, 8,0% no biênio 2021-2022, a Região Nordeste avançou 7,0%, resultado superior apenas ao do Norte, que expandiu 6,1%, calculou o Ibre/FGV. Os demais avanços no biênio foram de 8,4% para o Sudeste; 8,2% para o Sul; e 8,6% para o Centro-Oeste.

  • Meta vai demitir 10 mil em nova rodada de cortes, diz jornal

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    Por Fabio Matos

    14/03/2023 - 18:00


    "Isso vai ser difícil e não há como fugir", escreveu o CEO da Meta, Mark Zuckerberg; em novembro, 11 mil funcionários foram demitidos

    ECONOMIA

    - A Meta, dona do Facebook, deve demitir mais 10 mil funcionários em uma nova rodada de cortes, a segunda em menos de seis meses. As informações foram publicadas pelo The Wall Street Journal. Desde o mês passado, há rumores sobre um novo processo de demissões em massa na companha. Além do Facebook, a Meta é proprietária do WhatsApp e do Instagram. De acordo o jornal, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, teria decidido enxugar a equipe e cancelar alguns projetos de “menor prioridade” que estavam em andamento, em nome do que ele tem chamado de “o ano da eficiência” na empresa. As equipes de recrutamento devem ser as primeiras a entrar na lista de demissões. O setor de tecnologia deve ser reestruturado a partir de abril e, no mês seguinte, será a vez da equipe de negócios. “Isso vai ser difícil e não há como fugir”, escreveu Zuckerberg em e-mail obtido pelo jornal. “Minha esperança é fazer essas mudanças organizacionais o mais rápido possível neste ano, para que possamos superar esse período de incerteza e focar no trabalho crítico que temos pela frente.” Queda na receita de publicidade - Em novembro de 2022, em meio à crise das big techs, a Meta demitiu mais de 11 mil funcionários (13% de sua força de trabalho global, na época). No auge da pandemia de Covid-19, um período de bonança para as big techs, a companhia aumentou em 30% o quadro de funcionários, em 2020, e 23%, em 2021. Na rodada de cortes de novembro do ano passado, a Meta contava com 87 mil funcionários. Assim como outros gigantes do setor de tecnologia, a Meta sofreu uma drástica redução em sua receita de publicidade e registrou a primeira queda anual de vendas em 2022. Para 2023, a estimativa de despesas da dona do Facebook gira em torno de US$ 89 bilhões a US$ 95 bilhões (R$ 467 bilhões a R$ 499 bilhões).

  • Presidente da Petrobras diz que estatal ficará na Bahia

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    14/03/2023 - 10:00


    Anúncio foi feito em sua conta do Twitter

    ECONOMIA

    - O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates (PT-RN), disse nesse domingo (12) que as atividades da unidade da estatal na Bahia vão continuar. “A Petrobras fica na Bahia! (...) firmamos nosso compromisso em defender e fortalecer a Petrobrás no estado”, disse em seu perfil do Twitter. “Já anunciamos a revisão e suspensão das transferências compulsórias e vamos seguir em diálogo direto com todos e todas para construir uma Petrobras forte para o futuro do povo brasileiro”, completou. Jean Paul reforçou a importância da sede e seu histórico. “Recebi as demandas dos nossos companheiros do Polo da Bahia, onde o Brasil teve suas primeiras explorações com o nascimento da indústria petrolífera, em 1941, a partir do poço de Candeias”. A Petrobras passa por um processo de redução nas operações em águas rasas e terrestres para focar em atividades em águas profundas. Em março, a estatal suspendeu processos de venda de ativos em andamento, a pedido do Ministério de Minas e Energia. 

  • Lançamento do Desenrola depende da finalização do sistema operacional

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    Por Pedro Peduzzi

    13/03/2023 - 15:00


    Credores querem ampliar faixa de refinanciamento, diz Haddad

    ECONOMIA

    - O Desenrola, programa do governo federal para refinanciamento de dívidas de pessoas físicas, depende apenas da finalização de seu sistema operacional para ser lançado. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a expectativa é de que o alcance desse programa seja ainda maior do que o planejado inicialmente, de forma a criar “uma dinâmica de curto prazo interessante para a economia”. A ideia, de acordo com Haddad, é incluir no sistema operacional toda a dívida que puder ser renegociada. O fundo garantidor do Desenrola tem previsão inicial de renegociar até R$ 50 bilhões em dívidas, de 37 milhões de pessoas físicas. “Mas, além disso, estamos liberando esse valor, esse crédito tributário, porque os credores têm interesse de expandir o Desenrola para além das faixas subsidiárias”, disse o ministro durante o evento E Agora Brasil, em Brasília. Segundo Haddad, o governo tem percebido um “interesse muito grande também daqueles que têm créditos contra pessoas com faixa de renda mais elevada, que estão dispostos a renegociar”. O estoque de dívidas com potencial de ser quitadas abrange 72 milhões de CPFs o que representam um total de R$ 430 bilhões em dívidas protestadas em órgãos de controle de crédito. “O alcance do programa pode ser muito grande. Não temos precedentes disso. Nunca houve um programa como esse. Então nós estamos tentando caprichar ao máximo porque, se ele for bem-sucedido, poderá criar uma dinâmica de curto prazo interessante para economia”, complementou.“Imagina a quantidade de empresas que têm crédito; financeiras; bancos; concessionários; e serviço público. Todos esses players vão poder entrar no Desenrola”, acrescentou. Segundo Haddad, acompanhado do novo Bolsa Família, da nova tabela do Imposto de Renda e do novo salário-mínimo, o Desenrola compõe “um conjunto de medidas bastante razoável que vai permitir a volta ao mercado [cosumidor] dessas famílias”.

  • Magazine Luiza registra prejuízo de R$ 35,9 milhões no último trimestre de 2022

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    13/03/2023 - 11:00


    Nos três períodos anuais anteriores, a Magalu havia registrado um crescimento anual de 26%; em 2022, foi apenas 8%

    ECONOMIA

    - Mais uma varejista brasileira registrou números negativos no Brasil. Desta vez, foi a Magazine Luiza, que teve um prejuízo líquido de R$ 35,9 milhões no último trimestre de 2022. No mesmo trimestre de 2021, a rede havia lucrado R$ 93 milhões. No resultado ajustado, que exclui efeitos não recorrentes, o cenário é um pouco melhor, mas ainda pessimista: R$ 15,2 milhões, 80,8% menor em relação ao prejuízo ajustado de um ano antes. O prejuízo total no ano de 2022 foi de R$ 372 milhões. O principal motivo para o resultado é o aumento nas despesas financeiras, com os juros altos. Apesar disso, a rede teve alguns indicadores positivos: as vendas nas lojas, por exemplo, cresceram 8,2% e chegaram a R$ 60,2 bilhões no ano passado. Mesmo que o resultado das vendas tenha sido positivo, ainda há uma queda em relação à meta de crescimento anual da empresa. Nos três períodos anuais anteriores, a Magalu havia registrado um crescimento anual de 26%. Em 2022, no entanto, foi apenas 8%.

  • Preço da carne cai em fevereiro; picanha registra maior queda

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    11/03/2023 - 10:30


    Alimento teve queda de 1,22%

    ECONOMIA

    - Os preços das carnes caíram 1,22% em fevereiro no Brasil, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a maior baixa desses produtos no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desde novembro de 2021, a mais intensa em 15 meses. Em novembro de 2021, o valor das carnes recuou 1,38%. A variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi calculada a partir dos preços coletados no período de 28 de janeiro a 28 de fevereiro, segundo o IBGE. A variação das carnes reflete os preços de 18 subitens. No último mês, a picanha foi o corte pesquisado com a maior queda, de 2,63%. Em seguida, vieram fígado (-2,50%), alcatra (-2,50%), capa de filé (-2,37%) e costela (-2,28%).

  • Consulta a valores esquecidos é reaberta nesta terça

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    Por Wellton Máximo

    08/03/2023 - 12:30


    Instituições financeiras depositarão quantias a partir de 7 de março

    ECONOMIA

    - Com a possibilidade de verificação de valores de pessoas falecidas, a consulta a valores esquecidos no sistema financeiro será reaberta às 10h desta terça-feira (28). Os saques ocorrerão a partir de 7 de março, após 11 meses fechados. Os interessados podem fazer a consulta no site Valores a Receber (SVR), administrado pelo Banco Central (BC). Segundo a instituição, cerca de 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de pessoas jurídicas têm cerca de R$ 6 bilhões a receber. O sistema terá novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no Whatsapp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa. Além dessas melhorias, haverá a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informará a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também haverá mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido. Fontes de recursos - A nova fase do SVR incluiu fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-pagas encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução. Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado: contas corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente. Golpes - Nesta fase do programa, o Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão esclarece que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais. O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contactar o cidadão. O órgão pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer esse tipo de pedido.

  • 1/3 dos brasileiros já foi alvo de tentativa de golpe bancário, indica Febraban

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    07/03/2023 - 12:00


    O índice é mais de 10% maior em comparação ao início da série histórica de pesquisas

    ECONOMIA

    - O golpe bancário tem se tornado um problema frequente para os brasileiros no últimos anos. 33% da população do país afirma já ter sido vítima ou alvo de tentativas de desfalques, segundo a pesquisa RADAR Febraban, realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em parceria com Instituto de Planejamento Estratégico (Ibespe), divulgada nesta segunda-feira (6). Das cerca de 2 mil pessoas ouvidas pelo levantamento, entre 4 e 14 de fevereiro de 2023, 31% dizem já terem sido alvos de golpe pelo menos uma vez. O índice cresceu em comparação ao início da série histórica de pesquisas, que começou a ser realizada em setembro de 2021. À época, o número era de 21%. A fraude bancária acontece quando alguém, fazendo uso indevido da identidade de outra pessoa, realiza abertura de contas com outro CPF e emite cartões sem autorização. Os dados também podem ser roubados através de links, páginas falsas, ligações telefônicas, mensagens e redes sociais. “Os praticantes de golpes, infelizmente, são espertos e se adaptam às novas tecnologias. O uso do WhatsApp para cometer o crime é o segundo meio mais comum. Entretanto, o topo da lista segue pertencente à clonagem do cartão de crédito. Trata-se de um golpe antigo, o que faz com que a realização de campanhas de prevenção seja fundamental”, explica o sociólogo e cientista político Antônio Lavareda, presidente do Conselho Científico do IPESPE. 48% dos entrevistados citaram a clonagem do cartão de crédito ou a troca de cartões. A lista segue com os criminosos se passando por conhecidos para pedir dinheiro pelo WhatsApp (26%), a solicitação de dados por meio de suposta central telefônica (25%) e o golpe do leilão ou da loja virtual falsa (7%). O estudo foi feito com um público representativo da população adulta brasileira acima de 18 anos de todas as regiões do país, com cotas de sexo, de idade, de localidade, de instrução e de renda. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

  • Governo tenta evitar crise de crédito em meio a cenário de juros altos, diz nº 2 da Fazenda

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    Por Adriana Fernandes e Anna Carolina Papp

    06/03/2023 - 19:00


    O foco, segundo secretário, será o Desenrola, programa de renegociação de dívidas para pessoa física

    ECONOMIA

    - Número 2 do Ministério da Fazenda, o secretário executivo Gabriel Galípolo afirma que a equipe econômica vai atuar para tentar evitar uma crise de crédito no País e dinamizar a economia para garantir o crescimento. A possibilidade de uma forte desaceleração do mercado de crédito num cenário de juros altos entrou no radar e ameaça o crescimento da economia brasileira em 2023. A crise das Lojas Americanas e a sinalização dos bancos de colocar um pé no freio na oferta de crédito reforçaram a preocupação dos empresários e dos agentes do mercado financeiro. Ao Estadão o secretário acenou que o governo pode lançar mão de medidas compensatórias que garantam liquidez às empresas caso seja necessário. "O governo e a equipe econômica estão totalmente focados em evitar uma crise de crédito no País", disse. Segundo ele, o ministério tem monitorado diariamente o quadro junto ao setor empresarial e financeiro para se antecipar. Galípolo adiantou que dados da arrecadação da Receita Federal parciais de fevereiro são muito positivos e mostram recuperação da receita previdenciária com reação positiva da atividade. O foco agora será o programa de renegociação de dívidas para pessoa física, o Desenrola. Galípolo antecipa que a medida também vai atender devedores com renda superior a dois salários mínimos. Hoje, o País tem 70 milhões negativados, o que ele avaliou como "uma situação muito grave" e que "demanda uma ação rápida". Os anúncios nos últimos dias, de reajuste do salário mínimo, correção da tabela do Imposto de Renda e o novo Minha Casa Minha Vida fazem parte dessa estratégia de combater a piora do crédito e evitar uma recessão econômica.

  • Saque de 'dinheiro esquecido' começa nesta terça-feira

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    06/03/2023 - 16:00


    Segundo o Banco Central, 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de empresas têm cerca de R$ 6 bilhões a sacar

    ECONOMIA

    - A partir desta terça-feira (7), o resgate de quantias esquecidas em bancos poderá ser feito por meio do Sistema Valores a Receber (SVR), do Banco Central do Brasil. Segundo o BC, 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de empresas têm cerca de R$ 6 bilhões a sacar. A consulta para saber se há valores a serem recebidos e o resgate do dinheiro podem ser feitas pelo site valoresareceber.bcb.gov.br. A consulta do valor esquecido é feita através do CPF. Caso tenha algo a receber, a devolução do dinheiro deve ser solicitada e a instituição 'devedora' deverá fazer a transferência na chave Pix ou conta informada no momento da solicitação. Caso não consiga fazer a solicitação via SVR, a pessoa terá de entrar em contato com a instituição para combinar a forma de devolução do dinheiro.

  • PIB cresce 2,9% em 2022 e fecha o ano em R$ 9,9 trilhões

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    Por Ana Cristina Campos

    02/03/2023 - 14:00


    Crescimento foi puxado pelas altas nos serviços e na indústria

    ECONOMIA

    - O Produto Interno Bruto (PIB - soma dos bens e serviços produzidos no país) caiu 0,2% no quarto trimestre de 2022, mas encerrou o ano com crescimento de 2,9%, totalizando R$ 9,9 trilhões. Já o PIB per capita alcançou R$ 46.155 no ano passado, um avanço, em termos reais, de 2,2% em relação ao ano anterior. Os dados são do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgado hoje (2), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O crescimento do PIB em 2022 foi puxado pelas altas nos serviços (4,2%) e na indústria (1,6%), que juntos representam cerca de 90% do indicador. Por outro lado, a agropecuária recuou 1,7% em 2022. “Desses 2,9% de crescimento em 2022, os serviços foram responsáveis por 2,4 pontos percentuais. Além de ser o setor de maior peso, foi o que mais cresceu, o que demonstra como foi alta a sua contribuição na economia no ano”, disse, em nota, a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis. “As duas atividades que mais chamam atenção estão entre as que mais cresceram em 2021, após as quedas de 2020: transportes e outros serviços, que inclui categorias de serviços pessoais e serviços profissionais. Foi uma continuação da retomada da demanda pelos serviços após a pandemia de covid-19. Em outros serviços, podemos destacar setores ligados ao turismo, como serviços de alimentação, serviços de alojamento e aluguel de carros”, acrescentou Rebeca. Segundo o IBGE, na indústria, o maior destaque foi a atividade eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (10,1%), que teve bandeiras tarifárias mais favoráveis em 2022. “O crescimento dessa atividade está muito relacionado à recuperação em relação à crise hídrica de 2021. Além do crescimento da economia, houve o desligamento das térmicas, diminuindo os custos de produção, o que contribui para o aumento do valor adicionado da atividade. Ademais, a atividade de construção, com alta de 6,9%, corroborada pelo aumento na sua ocupação, foi influenciada pelo ano eleitoral, que sempre apresenta uma maior quantidade de obras públicas”, analisou a coordenadora. Já as indústrias de transformação tiveram variação negativa de 0,3%, principalmente pela queda na fabricação de produtos de metal; móveis; produtos de madeira e de borracha e plástico, enquanto as indústrias extrativas caíram 1,7%. “O resultado das indústrias extrativas no ano foi puxado pela queda na extração de minério de ferro, relacionada ao lockdown ocorrido na China, nosso maior comprador, enquanto as indústrias de transformação foram impactadas negativamente devido a fatores como juros altos e custos de matéria-prima elevados”, avaliou Rebeca. Produção de soja - O setor de agropecuária teve queda de 1,7% no ano, decorrente do decréscimo de produção e perda de produtividade da atividade agricultura, que suplantou a contribuição positiva das atividades de pecuária e pesca. “A soja, principal produto da lavoura brasileira, com estimativa de queda de produção de 11,4%, foi quem mais puxou o resultado da agropecuária para baixo no ano, sendo impactada por efeitos climáticos adversos”, explicou a pesquisadora. Na análise da despesa, houve alta de 0,9% da Formação Bruta de Capital Fixo, que são os investimentos, segundo ano consecutivo de crescimento. A despesa de consumo das famílias avançou 4,3% em relação ao ano anterior e a despesa do consumo do governo, por sua vez, cresceu 1,5%. No setor externo, as exportações de bens e serviços cresceram 5,5%, enquanto as importações de bens e serviços subiram 0,8%.