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  • Van com equipe de Gusttavo Lima capota em estrada voltando de show

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    20/12/2021 - 11:00


    Acidente aconteceu nesta segunda (20)

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    - A  van que transportava a equipe do cantor Gusttavo Lima capotou na BR-230, nesta segunda-feira (20). O acidente aconteceu entre as cidades de Soledade e Olivedos, no sertão da Paraíba. As informações são da coluna de Léo Dias, no Metrópoles. Segundo a assessoria de imprensa do cantor, as informações preliminares são de que todos estão bem. “O que eu sei até o momento é que houve o acidente e estão todos bem, mas não sei te dizer onde estão e nem quantas pessoas da equipe”, disse a assessoria ao site Metrópoles. 

  • Jogador de vôlei italiano acreditou por 15 anos namorar Alessandra Ambrósio

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    Por Tiago Rego | Sudoeste Bahia

    25/11/2021 - 14:30


    O jogador italiano teve um prejuízo financeiro de mais de R$ 4 milhões

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    - Uma história no mínimo cabulosa viralizou na internet na tarde desta quinta-feira (25). O jogador italiano de vôlei Roberto Cazzaniga, de 42 anos, acreditou por mais de 15 anos, namorar a modelo brasileira Alessandra Ambrosio. Com a ilusão amorosa, Roberto teve um prejuízo de mais de 700 mil euros, pouco mais de R$ 4 milhões. Segundo divulgou a imprensa italiana, o atleta começou a conversar com uma mulher de codinome Maya, mas que depois de um certo tempo disse ser a top model Alessandra Ambrosio. Cazzaniga bem que tentou conhecer a sua paixão, mas a mulher inventava mil desculpas, como doenças e compromissos com trabalho. “Não, nós nunca nos conhecemos. Ela deu mil desculpas, como doença e trabalho. E ainda assim me apaixonei por aquela voz, uma chamada após a outra. Os contatos eram apenas pelo celular, quase que diariamente”, disse ele. No caso da brasileira, Ambrosio tem um relacionamento com o também modelo Richard Lee, com quem postou fotos numa rede social em viagem recente ao Havaí.

  • Carro do cantor Roberto Carlos enguiça por falta de gasolina no Rio de Janeiro

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    Por Tiago Rego | Sudoeste Bahia

    23/11/2021 - 10:30


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    - O carro do cantor Roberto Carlos, de 80 anos, enguiçou por falta de gasolina, em uma rua no bairro da Urca, na cidade do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (21). Roberto estava a bordo de um Audi R8 Spyder, indo para um ensaio do seu especial na Rede Globo, quando o automóvel simplesmente parou. De acordo com a assessoria de imprensa do cantor, o “rei” esqueceu de abastecer o automóvel. Com o veículo ali parado, é claro que o fato chamou a atenção das pessoas que passavam pelo local, que logo trataram de filmar a cena, que viralizou na internet, o que rendeu uma série de piadas e memes, principalmente por conta do elevado preço da gasolina. Com o “calhambeque” ali parado, o compositor de “Detalhes” foi amparado por sua equipe de seguranças, que seguiam o artista em um carro de apoio. Veja o vídeo:

  • Saia da fila do desemprego! Faça um curso de Instrutor de Auto Escola. Matrículas abertas. Veja como participar!

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    17/11/2021 - 18:00


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    - A oportunidade de sair do desemprego e buscar se recolocar no mercado de trabalho neste momento de crise está cada vez mais fácil através da especialização. Por isso, estão abertas as matriculas para o curso de Formação de Instrutor de Auto Escola. O curso será realizado de forma EAD com início no dia 04 de Outubro durante a noite e será ministrado pela EFITRAN – Escola de Formação de Instrutores de Trânsito da Bahia. O curso de Instrutor é uma boa oportunidade para quem deseja ter uma profissão que possui um ganho médio a partir de R$ 2500,00, podendo atuar tanto como instrutor prático e/ou teórico, se especializando em um curso com duração de menos de 2 meses. A atuação como Instrutor de Trânsito vai além das auto escolas, podendo exercer atividades de Instrutor Prático para pessoas que são habilitadas e tem medo de dirigir, ministração de cursos e palestras de trânsito em empresas de transportes, trabalhos autônomos, além de conceder aptidão para outras especializações que elevam a qualidade e o ganho financeiro do Instrutor. Então para você que já ajuda seus colegas, vizinhos e parentes a dirigir e esta perdendo tempo de ganhar dinheiro com isso e para você que esta procurando a oportunidade certa no mercado de trabalho, entre em contato com a EFITRAN através do telefone 77 3422 6818 e dos Whatsapp 77 988531695 e 77 98863 9174. Além dos cursos de Instrutor de Trânsito, a EFITRAN oferece também os cursos de Diretor Geral e Ensino de autoescola, examinador de Trânsito, atualização dos cursos de Instrutor e Diretor, Vistoriador Veicular, Capacitação para Taxistas e Formação de Agentes de Trânsito. Corra e garanta sua oportunidade. AINDA HÁ TEMPO DE MUDAR SEU FUTURO PROFISSIONAL. Curso de Instrutor de Auto Escola 100% online. Matrículas abertas. Veja como participar! EFITRAN – Escola de Formação de Instrutores de Trânsito, está com turmas abertas para o curso de Formação de Instrutor de Trânsito. Este curso visa capacitar profissionais que venham a desempenhar a profissão responsável por um dos principais pilares do trânsito que é a EDUCAÇÂO. Se você tem pelo menos 21 anos, já concluiu o ensino média e possui habilitação há mais de 2 anos, não perca tempo e invista em uma das áreas que mais cresceu durante a pandemia. Com renda média em torno de R$ 2500,00, a profissão de Instrutor pode lhe garantir o futuro profissional e a realização dos seus sonhos. O curso será realizado de forma EAD com início no dia 04 de Outubro durante a noite e será ministrado através de uma plataforma credenciada ao DETRAN BA em somente 2 meses de duração. Se você possui experiência com trânsito e está desempregado, esta é a hora de se qualificar. Entre em contato com a EFITRAN através do telefone 77 3422 6818 e dos Whatsapp 77 98853 1695 e 77 98863 9174. Além dos cursos de Instrutor de Trânsito, a EFITRAN oferece também os cursos de Diretor Geral e Ensino de autoescola, examinador de Trânsito, atualização dos cursos de Instrutor e Diretor, Vistoriador Veicular, Capacitação para Taxistas e Formação de Agentes de Trânsito. Corra e garanta sua oportunidade.

  • Caetiteense trabalhou na casa dos pais de Suzane Von Richthofen pouco tempo antes do assassinato do casal, revela livro

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    Por Tiago Rego | Sudoeste Bahia

    05/10/2021 - 16:00


    A caetiteense teria limpado todo resquício de sangue da suíte da mansão dos Richthofen onde o casal foi morto , mas o trabalho não teria agradado Suzane, que identificou manchas de sangue no teto

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    - No final de outubro de 2002, um duplo homicídio ocorrido  no bairro Brooklin Velho, zona nobre de São Paulo, em que o casal  Manfred Albert von Richthofen e Marísia von Richthofen foi morto a pauladas, entraria para o rol dos crimes brasileiros mais famosos de todos os tempos. Mesmo passados quase 20 anos da tragédia, o caso ainda é repleto de curiosidades, minúcias e teorias que despertam a curiosidade das pessoas até hoje, a ponto de livros, documentários e reportagens serem feitos para contar o trágico episódio criminal. No fim de setembro deste ano, estreou na plataforma de streaming Amazon Prime, dois filmes sobre o caso Richthofen: — A Menina que Matou os Pais —  e — O Menino que Matou Meus Pais —, o que fizeram disparar as buscas no Google por informações sobre o assassinato cometido por Suzane Von Richthofen, Daniel Cravinhos (namorado de Suzane à época) e Cristian Cravinhos (irmão de Daniel). E um livro com um acervo rico em detalhes sobre o crime é a obra “Suzane, Assassina e Manipuladora”, do jornalista Ullisses Campbell, lançada no ano passado pela editora Matrix. No livro em questão, narrado em terceira pessoa, Ullisses retrata o caso de acordo com o testemunho de pessoas que conviveram com Suzane dentro e fora da cadeia, já que a parricida (termo que usa para descrever pessoa que mata pai ou mãe) concedeu apenas três entrevistas a Ullisses, o que não é suficiente, às vezes, nem para uma simples matéria. E em uma das passagens da obra, Campbell revela que uma mulher de Caetité, de 40 anos à época, trabalhou na mansão que seria palco da tragédia, como empregada doméstica.  “Por volta das 16 horas, Rinalva de Almeida Lira, de 40 anos na época, surgiu diante de Marísia. Negra, baixinha e nordestina de Caetité, no sertão baiano, Rinalva mantinha o hábito de cobrir a mão direita quando falava”, descreveu o autor sobre Rinalva ao fazer uma entrevista de emprego com a mãe de Suzane. Campbell ainda revela que a caetiteense chegou a ser considerada como uma das suspeitas de ter matado o casal  Richthofen, hipótese que foi logo descartada pela investigação. Outro fato intrigante trazido à tona no livro, diz respeito à limpeza do quarto em que os pais de Suzane foram mortos. Rinalva teria limpado todo resquício de sangue da suíte da mansão dos  Richthofen, mas o trabalho da caetiteense não teria agradado Suzane, que pediu à Rinalva que repetisse a operação, já que a assassina teria identificado manchas de sangue no teto do quarto, fazendo que com que a empregada deixasse o serviço às 22h, extrapolando, e muito, o seu expediente. Outro fato de Rinalva na vida dos Richthofen, evidenciada pelo escritor, se dá na relação de trabalho com Andreas, irmão de Suzane. Quando sua irmã foi presa, ficou a cargo de Rinalva cuidar do então adolescente e órfão, mas a convivência entre os dois não foi das melhores, dado a arrogância e os arroubos autoritários de Andreas. O livro conta que Andreas reclamava de tudo; desde as roupas lavadas até o sal na comida, inclusive, chegou a acusar Rinalva de ter lhe roubado um frasco de perfume. O trabalho de Ullisses Campbell está sendo vendido nas principais livrarias do país em formato digital e físico, composto por 280 páginas, e custa em média R$ 37,00.

  • Falha interna em atualização de configurações gerou queda, diz Facebook

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    Por Cristiele França

    05/10/2021 - 11:30


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    - Uma nota divulgada pelo Facebook no final da noite desta segunda-feira (4), informou que o apagão global de mais de seis horas que tirou do ar as redes sociais do grupo - que incluem o Whatsapp e o Instagram -  foi causado por uma falha interna: um defeito durante alteração em suas configurações. A plataforma informou também que não houve um ataque hacker nem vazamento de dados de usuários. De acordo com o Facebook, a falha ocorreu durante uma mudança numa estrutura que coordena o tráfego entre seus centros de dados, por isso o efeito cascata que interrompeu a comunicação e fez com que outros centros fossem afetados. Na nota, a plataforma pediu desculpas aos usuários pelo apagão.“A todas as pessoas e empresas que dependem de nós, lamentamos o transtorno causado pela interrupção de nossas plataformas”. A empresa não especificou quem executou a alteração na configuração e se essa mudança estava planejada.

  • Pane geral: Google, Netflix, Telegram e operadoras telefônicas ficam fora do ar

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    Por Kamille Martinho

    04/10/2021 - 16:00


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    - Após a queda das principais redes sociais de um mesmo grupo, outros sites e serviços estão sofrendo instabilidade. Juntaram-se ao Facebook, Instagram e Whatsapp, o Telegram -- que as pessoas costumam recorrer quando o Whatsapp fica fora do ar --, as principais redes de streaming, operadoras telefônicas brasileiras e serviços bancários. Passaram a registrar oscilações nesta segunda-feira (4) os aplicativos do Google; as redes de streaming de filmes e músicas Netflix e Spotify; assim como operadoras telefônicas Claro, Vivo e Tim. Além disso, operações de bancos como Nubank e PagBank estão com registro de instabilidade. De acordo com o site DownDetector, que monitora problemas e quedas de serviços em tempo real, houve um aumento exponencial de relatórios de usuários indicam problemas com Telegram a partir das 12h45. Praticamente no mesmo horário, desde as 12h23, os outros sites, e serviços registraram o mesmo problema. Das grandes redes sociais utilizadas, o Twitter foi a única que escapou da pane generalizada. Diante disso, a direção da rede aproveitou para tirar um sarro das demais. A empresa usou sua própria conta para brincar com o fato que todo mundo estava contectado na rede neste momento. "Olá, literalmente a todos", diz a postagem.

  • Perfis fakes crescem nas redes sociais e geram problemas a usuários, afirma advogado

    Foto: Lucas Miranda Foto: Lucas Miranda
    30/09/2021 - 10:26


    Especialista em Crimes Digitais, Leonardo Britto orienta como internautas podem proceder caso sejam vítimas

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    - O número de perfis falsos ou duplicados apenas na rede social Facebook já chega a 270 milhões. Esta quantidade supera em mais de 60 milhões a população brasileira que, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem 207 milhões. Ainda de acordo com as informações, o dado sofreu aumento desde 2020 e o número de perfis falsos já atinge 13%, dos 2,1 bilhões de usuários mensais ativos apenas na plataforma. Anteriormente, o total somava 7%. O crescimento dos perfis fakes em redes sociais como Instagram, Twitter e Facebook, está atrelado aos casos de golpes aos usuários das plataformas digitais. As ocorrências são diversas e vão de golpes, onde pessoas se passam por outras para retirar dinheiro, até aquelas que utilizam fotografias alheias para difamar a imagem da vítima ou, ainda, para disseminar informações falsas. Atento a este crescimento de casos de golpes aplicados por perfis falsos nas plataformas digitais, o advogado especialista em Crimes Virtuais e Cibernéticos, Leonardo Britto, afirma que qualquer tipo de difamação é e deve ser tratada como crime, pois tal prática é tipificada no artigo 139 do Código Penal Brasileiro. O artigo referido diz que, difamar alguém imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação, pode gerar pena com detenção de três meses a um ano e multa. "Caso a difamação surja por meio de perfis falsos, deve-se buscar e solicitar a quebra de sigilo telemático a fim de identificar o autor do crime na busca de que o mesmo possa responder criminalmente pelo ato praticado”, orienta o especialista. Leonardo explica que para esta situação, o procedimento para a descoberta do responsável pelos ataques, é necessário solicitar a quebra judicial do sigilo de dados de usuários de redes sociais ou outras aplicações de internet, conforme previsto no artigo 10, § 1º, do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), o que consiste em medida excepcional, ensejando aplicabilidade estrita. O especialista conta que os casos mais comuns cometidos pelos perfis falsos são os crimes contra a honra, stalking e cyberbullying. “Nestes casos, o usuário responsável pelos ataques será punido de acordo a cada crime cometido”, alerta. Leonardo Britto orienta que em caso de sofrer com crimes cometidos por perfis fakes, a vítima deverá ter o registro de todo conteúdo probatório: prints das conversas; arquivar os possíveis áudios ou vídeos enviados e, com todas as informações reunidas; promover o registro do material em ata notarial, com o objetivo de que tais provas sejam atestadas como dotadas de veracidade perante um tabelião de registro público. “Em seguida, a vítima deverá promover o registro da ocorrência junto a uma delegacia especializada ou, na sua ausência, recorrer a outra autoridade policial”, finaliza. Para mais informações sobre crimes digitais, entrevistas e pautas, acesse o Instagram @leonardobritto.

  • 25 de setembro se comemora o Dia Nacional do Rádio

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    25/09/2021 - 16:00


    DIVERSOS

    - Quem pensa que o ano de 1922 ficou restrito ao grande acontecimento da Semana de Arte Moderna, adicione na lista outro feito extraordinário que ocorreu em nosso país. A primeira transmissão radiofônica no Brasil aconteceu no dia 7 setembro de 1922, na comemoração do centenário da independência brasileira. Apesar desta data simbólica da estreia do rádio, o Dia Nacional do Rádio é celebrado em 25 de setembro, a data lembra o nascimento de Roquete Pinto, considerado o “Pai do Rádio Brasileiro”. Todos sabem como adoro bater um bom papo com as rádios da Bahia. E neste dia tão especial, parabenizo a todos os profissionais que trabalham neste veículo que se reinventa e continua a ser um dos pilares da comunicação de qualidade, que transmite tanta emoção e informação da melhor qualidade. Viva o Rádio!  Josias Gomes – Deputado Federal do PT/Bahia licenciado e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).

  • Morte de Lampião completa 83 anos com missa virtual e divergência entre heroísmo ou vilania do cangaceiro

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    Por André Uzêda

    28/07/2021 - 08:00


    Oito décadas após sua morte, Virgulino Ferreira ainda desperta curiosidade, medo e fascínio

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    - Apenas 10 minutos do dia 28 de julho foram suficientes para findar a trajetória de uma das figuras históricas mais celebradas e controversas do país. Se o tempo da ação foi extremamente curto, a data e o local da execução de Virgulino Ferreira da Silva — "o Lampião" — tornaram-se perpétuos. Na grota da fazenda Angicos, pertencente ao município de Poço Redondo, no interior de Sergipe, o cangaceiro foi abatido por tiros de metralhadoras portáteis, disparados por uma expedição sob comando do incansável tenente ao seu encalço, João Bezerra, oficial das Alagoas. Maria Bonita, primeira-dama do cangaço, também sucumbiu na tocaia armada. Ao todo, 11 foram dizimados no primeiro alvorecer daquela manhã, em 1938. Passados 83 anos, as circunstâncias e o local da derrocada continuam sendo estudados por Lampiológos (pesquisadores do tema), enquanto Lampiófilos (adoradores de Virgulino) cultuam o espaço quase como um santo sepulcro. Por conta da pandemia, pelo segundo ano consecutivo, a tradicional missa na data da morte acontecerá apenas de forma virtual. O evento é organizado há 24 anos por Vera Ferreira, jornalista, neta de Lampião e Maria Bonita, e pelo Museu da Gente Sergipana, de financiamento público.

    Estudioso do tema, o escritor baiano Oleone Coelho Fontes, autor do livro "Lampião na Bahia" (na 11ª edição), mantém uma posição crítica em relação ao seu objeto de pesquisa. "Lampião era um facínora. Durante todo tempo que esteve no cangaço, Lampião não teve um ato de solidariedade, humanidade ou benfeitoria. Essa história que era um Robin Hood, que roubava dos ricos para dar aos pobres, é a mais pura mentira. Era exatamente o contrário. Ele roubava dos pobres, agricultores, pequenos fazendeiros e trabalhadores, para dar justamente coronéis", defende. O escritor sergipano José Bezerra, autor de "Lampião, Raposa da Caatinga", obra de mais de 700 páginas, vincula a vida do cangaceiro ao período histórico ao qual ele está inserido. "A violência era crônica nos sertões do Nordeste. Vigorava ali uma espécie de culto à coragem. A justiça daquele tempo era cara, lenta e rara. Os juízes e promotores eram figuras decorativas, nas mãos dos coronéis do sertão. Os jurados eram escolhidos a dedo. O Estado era omisso, só aparecia na hora de punir ou para cobrar impostos. Lampião é definido simplesmente como um fora da lei. Mas, afinal, onde estava a lei? O povo do sertão não conhecia a Justiça. A violência era crônica nos sertões do Nordeste", pondera. Destaque internacional - Os acontecimentos daquele 28 de julho, no sertão sergipano, repercutiram com enorme destaque até em publicações estrangeiras. A revista americana Time, em 15 de outubro de 1938, noticiou a morte do cangaceiro, chamando-o de "Lamp Post". O mesmo aconteceu com o The New York Times, tratando-o como "um dos mais temíveis bandidos do mundo ocidental". Periódicos da França e Argentina também dedicaram páginas ao assassinato de Lampião e seu bando. "Lampião viveu no mundo dos coronéis, jagunços, vaqueiros, tropeiros, curandeiros, beatos milagreiros, fanáticos, cantadores, repentistas, secas e epidemias. Virgulino Ferreira não foi nem herói nem bandido, foi simplesmente um sertanejo à moda do seu tempo, um tempo brabo em que o sujeito para ser respeitado tinha de mostrar que era cabra macho, e para isso era preciso honrar cada palavra que dizia, fosse para o bem, fosse para o mal", diz José Bezerra. Por 31 anos, as cabeças de Lampião, Maria Bonita e dos nove cangaceiros mortos na emboscada em Angicos, estiveram na Bahia. A maior parte do tempo no Instituto Nina Rodrigues, na Avenida Centenário, em Salvador. Mesmo diante de tamanha prova material, no entanto, muita gente até hoje sustenta a tese que Lampião não morreu naquele ataque coordenado por João Bezerra. A cabeça decapitada como troféu pertenceria a um sósia, em um drible coordenado pelo astuto cangaceiro. Em Buritis, interior de Minas Gerias, um ancião garantia ser o próprio homem. "Eu sou o verdadeiro Lampião. Homem nenhum conseguiu matar Lampião, e só Deus será capaz de me matar", dizia. Morreu em 1993, aos 96 anos, idade exata que Virgulino teria se vivo fosse. "É impossível Lampião ter morrido em Minas Gerais, com tantas testemunhas do fato do 28 de julho de 1938 e algo tão gigantesco passar despercebido? E a cabeça? Ela ficou tanto tempo em exposição e todos concordam que era de Lampião. No mais, o tal “Lampião de Buritis” não tinha leucoma no olho direito, só isso já derruba a tese de muitos que desconhecem nosso Cangaço e adoram inventar histórias. É uma polêmica que não vale a pena debater", diz Robério Santos, pesquisador do tema e dono do canal no YouTube O Cangaço na Literatura.

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  • DJ Ivis é preso após agressões contra ex-mulher

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    Por Kamille Martinho

    15/07/2021 - 08:00


    Vídeos gravados por câmera de segurança interna mostram o DJ Ivis agredindo a ex-mulher Pamella Holanda

    DIVERSOS

    - Após a divulgação de vídeos em que agride a ex-mulher, o cantor Iverson de Souza Araújo, conhecido como DJ Ivis, foi preso na tarde desta quarta-feira (14) em Fortaleza. O governador Camilo Santana confirmou a prisão do artista por meio das redes sociais. "Acabo de ser informado pelo nosso secretário de Segurança da prisão do DJ Ivis, no caso das agressões a Pamella Holanda. A prisão preventiva havia sido solicitada ontem pela nossa Polícia Civil e decretada há pouco pela Justiça. Que responda pelo crime cometido", publicou Camilo. Vídeos gravados por câmera de segurança interna mostram o DJ Ivis agredindo a ex-mulher Pamella Holanda na frente da filha e de outras duas pessoas, a mãe dela e um funcionário do produtor musical.

  • Após ser cobrada, Ivete rebate Fábio Vilas-Boas, mas comete erro grosseiro de português

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    Por Tiago Rego | Sudoeste Bahia

    29/03/2021 - 11:00


    DIVERSOS

    - A cantora baiana Ivete Sangalo foi cobrada pelo Secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, em uma postagem no Twitter, por maior envolvimento com causas sociais, em que Vilas-Boas referia-se especificamente à situação da pandemia, tanto na Bahia, como no Brasil. Escreveu então Fábio: “Ivete Sangalo você deveria ser mais envolvida em mais questões sociais. O Brasil está no caminho do colapso da saúde. O que você para ajudar a evitar?”, questionou o secretário. Rápida no gatilho como sempre, a cantora rebateu Vilas-Boas: “Não gosto de politicagem. Isso já está claro para todos que me acompanham. Cada um deve saber das suas responsabilidades. Portanto, me respeite quando for falar a meu respeito. Não me faça ensinar o seu trabalho, pois não permitirei que faça o meu”, rebateu Ivete.

    Foto: Reprodução | Redes Sociais
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    A partir daí, um intenso ‘bate-boca’ se deu entre a cantora e o chefe da pasta da Saúde. Porém, em um dos tuítes, a diva do axé cometeu um erro crasso de português, que não passou em branco pelos internautas. “Boa tarde, sr Secretário de saúde da Bahia Fábio Vilas Boas. Venho por meio dessa rede social, a qual o Sr utilizou para revelar o quanto pouco me conhece e o quanto pouco conhece  a cerca [Sic] da maneira que trabalho e da forma que realizo as atividades as quais me disponho!”, tuitou Ivete que errou escrevendo “a cerca”, que da forma que está, é sinônimo de gradeamento, quando o certo seria grafar ‘acerca’. Após o mal-entendido com Sangalo, Fábio pediu desculpas.

  • Nívia Maria Vasconcellos lança e-book e audiobook de poesias Cãibra de Nó

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    Por Redação do Sudoeste Bahia

    23/03/2021 - 15:30


    Com transmissão via Youtube, lançamento será em 26/03, às 19h

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    - A poeta, ficcionista, declamadora e letrista feirense Nívia Maria Vasconcellos vai lançar, no dia 26/03, às 19h, por meio de transmissão em seu canal Youtube, o e-book e audiobook de poesias Cãibra de Nó. Com 57 poemas, escritos entre 2014 e 2020, a publicação também ganhará uma versão impressa em breve, pela editora Sapatilha de Arame. O livro,  ilustrado por Ana Noronha, revisado por Esmeralda Barbosa Cravançola e com edição de Bruna Teixeira, faz parte do projeto Cãibra de Nó, selecionado pelo Prêmio Jorge Portugal, produzido apenas por mulheres – 11 no total. O lançamento terá a participação especial das cantoras Danny Nascimento, responsável pela trilha do audiobook, e Dayane Sampaio, que assina a produção executiva do projeto. Quem participar do lançamento terá acesso gratuito ao e-book e audiobook. Em Cãibra de Nó, o ponto fulcral é ter o corpo humano como a linha que atravessa todo o livro – “vísceras”, “músculo”, “garganta” são algumas das terminologias que permeiam os poemas. “Cãibra de nó nada mais é do que uma dor física, como toda dor que o corpo sente, ela é ambivalente, como o próprio livro. Ambivalente, porque essa mesma dor que faz sofrer é um sinal de que algo deve ser feito para haver mudança”, explica a autora, que avalia a obra como um ponto de inflexão na própria carreira literária.  Segundo Nívia, os seus demais livros publicados – “Invisibilidade”, “Para não suicidar”, “Escondedouro do amor”, “A Morte da Amada” – eram mais metafísicos. “Eles ficavam mais no campo de uma abstração, de uma reflexão, da não concretude. Já em Cãibra de Nó, eu consigo alcançar uma materialidade maior, a carne que pulsa. Nele, o poema é corpo”, analisa. Por isso, é um livro com mais substantivo concreto, palpável, poucas rimas, calcando-se, como aponta a poeta, no mesmo no ritmo corporal. “É a minha grande aventura, uma poética nova, que se apresentou para mim de forma muito inesperada, sentida, mas, ao mesmo tempo, é pensada racionalmente, escrita e reescrita”, revela. Para a jornalista e escritora soteropolitana Kátia Borges, que assina o texto de apresentação do livro, em Cãibra de Nó a poeta “oferece ao leitor a chance de experenciar outros percursos líricos de reconhecimento de si.  Trata-se, sobretudo, da perplexidade diante daquilo que em nós é carne e dos limites, tantas vezes marcados pela violência, dos nossos corpos em interação com o mundo”. Kátia classifica Nívia Maria Vasconcellos como uma das principais vozes literárias da Bahia.Cãibra de Nó tem apoio financeiro do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia), via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal. Sobre a autora: além do Cãibra de Nó, Nívia Maria Vasconcellos publicou os livros Invisibilidade (MAC), Para não suicidar (Littera), Escondedouro do amor (Prêmio CDL de Literatura 2008-FSA), A morte da amada (Mondrongo) e A paixão dos suicidas (Selo João Ubaldo Ribeiro – Ano II/FGM-SSA). Lançou o disco A Vênus de Willendorf com o  grupo literomusical Mousikê. Tem poemas publicados na Coletânea Prêmio Off Flip (Selo Off Flip-RJ) e nas antologias Arcos de Mercúrio (DiaboA4), Sétimo Aeon (Baile Surrealista), Cantares de Arrumação (Mondrongo), Tudo no mínimo (Mondrongo), Estranha Beleza (Mondrongo), Antifascistas (Mondrongo) e organizou a coletânea de poetas Descuidosa de sua beleza (Mondrongo). É doutora em Letras pelo Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Serviço:  O quê? Lançamento do e-book e do audiobook Cãibra de Nó, de Nívia Maria Vasconcellos. Quando? 26/03, às 19h.Onde? Canal Nívia Maria Vasconcellos no YouTube: https://cutt.ly/1xQtRUt.  Quanto? Gratuito.

  • 50 anos após morte de Anísio Teixeira, escritor aponta 'farsa': 'Ele vinha recebendo ameaças'

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    Por Matheus Simoni

    16/03/2021 - 14:30


    DIVERSOS

    - Autor do livro "Breve história da vida e morte de Anísio Teixeira – Desmontada a farsa da queda no fosso do elevador", João Augusto de Lima Rocha falou sobre o desaparecimento do educador, morto em 1971, aos 70 anos, oficialmente após cair em um elevador no prédio do professor e crítico Aurélio Buarque de Holanda, em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro. O contexto da ditadura militar da época norteia a obra, que mostra as evidências de que ele foi alvo de um assassinato. "Amigo de familiares dele, principalmente de Haroldo Lima, que faz o prefácio desse livro, começamos a buscar informações da família para descobrir o que, de fato, se confirmava ou não. Em 1988, eu já tinha organizado a Organização Anísio Teixeira e Anísio voltou a ser discutido, não se encontrava um só livro. Começou a aparecer o nome de Anísio", afirmou o professor, em entrevista a Mário Kertész e Malu Fontes na Rádio Metrópole hoje (16). Ainda de acordo com ele, o livro, recentemente lançado pela Edufba, a Editora da Universidade Federal da Bahia, onde o autor é professor titular da Escola Politécnica, conta detalhes que o levam a crer na possibilidade dele ter sido morto pelo Exército. "Verifiquei com militares amigos meus que Anísio Teixeira estava detido na Aeronáutica. Então, se estava detido na Aeronáutica, não morreu no fosso do elevador. Tinha outra versão", afirmou". "Ele estava recebendo ameaças de morte. Eu tinha hipóteses disso", disse João Augusto.  Ainda de acordo com o professor, a situação retratada no livro apontam indícios contundentes. "Pelas informações que Afrânio me deu, a respeito do oficial da Marinha e os fatos da necropsia, onde os titulares da Medicina achavam que não poderia ter sido uma queda no fosso, já que a concentração de energia foi em um ponto só, na cabeça. O livro mostra. Ele teve uma lesão muito localizada, essa foi considerada a causa mortis. Quebrou várias costelas e vários ossos. Segundo o próprio Afrânio Coutinho, as lesões, pelo que diziam os professores, eram de objetos cilíndricos. Tomou muita pancada e depois foi jogado até lá", afirmou.

  • Belo é preso por fazer show em escola no Rio de Janeiro durante a pandemia

    Foto: Reprodução | G1 Foto: Reprodução | G1
    Por James Martins

    17/02/2021 - 16:00


    DIVERSOS

    - O cantor Belo foi preso hoje (17), pela Delegacia de Combate às Drogas, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, por fazer um show no Complexo da Maré, na Zona Norte da capital, furando os protocolos de restrições da pandemia de covid-19. O evento aconteceu no último sábado (13), dentro de um colégio público. Ele foi abordado e preso em Angra dos Reis, enquanto estava uma produtora local. Também foram apreendidos equipamentos de som e veículos. A polícia investiga também uma possível invasão ao Ciep 326- Professor César Pernetta, já que o show não obteve autorização das autoridades de Saúde. Vídeos postados por fãs do artista em redes sociais mostram grande aglomeração no local, com gente inclusive em cima do palco. Em entrevista à TV Globo, o cantor argumentou: “Fizemos o show seguindo todos os protocolos. Não temos controle do geral. Isso nem os governantes têm. As praias estão lotadas, transportes públicos, e só quem sofre as consequências são os artistas. Que foi o primeiro segmento a parar, e até agora não temos apoio de ninguém sobre a nossa retomada. Sustentamos mais de 50 famílias”. De acordo com a polícia, todas as pessoas envolvidas no evento serão ouvidas, e Belo será intimado para esclarecer quem pagou o cachê do show.

  • Carnaval em casa: confira a agenda de lives para este domingo

    Foto: Divulgação Foto: Divulgação
    Por Juliana Rodrigues

    14/02/2021 - 15:00


    DIVERSOS

    - A programação de lives para este domingo (14) está agitada, com opções para todos os gostos. Quem quiser sentir o clima do Carnaval de Salvador, cancelado neste ano por conta da pandemia, poderá curtir as apresentações de Bell Marques, ATTØØXXA e Gerônimo. Já quem gosta de música pop não pode perder as lives de Anitta e Luísa Sonza. Confira: Os Barões da Pisadinha e Matheus & Kauan – Live Camarote em Casa - 14h - YouTube; Bell Marques – Live Camaleão - 16h - YouTube; Preta Gil com participação de Alcione, Teresa Cristina e Mumuzinho - Live do Bloco da Preta - 16h – YouTube; ATTØØXXA – Bailaum BLVCK BVNG live - 17h - YouTube; Anitta - Bloco da Anitta - 17h - YouTube; Gerônimo recebe Larissa Luz e Nara Couto - 19h - YouTube; Luísa Sonza - CarnaTinder - 20h30 - YouTube.

  • Axé sobre o fim do mundo, “Eva” é, talvez, o maior hit do carnaval baiano de todos os tempos

    Foto: Reprodução | RBS TV Foto: Reprodução | RBS TV
    Por Tiago Rego | Sudoeste Bahia

    14/02/2021 - 09:00


    DIVERSOS

    - É quase uma unanimidade de opinião que a música que não pode deixar de ser tocada em um dia de carnaval é Eva, que ficou imortalizada com a banda de mesmo nome, à época, liderada por Ivete Sangalo. Basta o primeiro acorde da canção, que começa com um riff de guitarra, e que vai crescendo até um clímax que se mantém do início ao fim da música, para que energias separadas se transformem em um único quantum. No momento de Eva, é a celebração de um ritual: os foliões largam de seus pares, então, beijos são interrompidos, o olhar disperso de quem não tem par se volta para o palco, os corpos são alinhados, e seguem o ritmo, o compasso das batidas de Eva, e a avenida se transforma numa catarse em que palmas intercaladas iniciam a libertação do corpo que se dá na hora do refrão: “eu sou Adão e você será… Minha pequena, Eva, o nosso amor na última astronave, além do infinito, eu vou voar [...]”, e as pessoas pulam para, de fato, alcançarem o infinito. Antes de uma música ser lançada, não se sabe o poder, o significado, nem muito menos o alcance que ela terá. No caso de Eva, ela foi regravada no Brasil pela banda de pop rock oitentista Rádio Táxi, em 1983, como sendo uma versão da música Eva, do cantor italiano Umberto Tozzi, que a gravou um ano antes. Apesar da alegria e da sensação de euforia que Eva transcende, a letra da canção retrata o fim do mundo, o apocalipse. Isso porque na década de 80, o mundo vivenciava os desdobramentos de um conflito não armado, envolvendo os Estados Unidos e a então União Soviética, que ficou conhecido como Guerra Fria, em que as duas potências dominavam a tecnologia envolvendo bombas atômicas. E foi justamente em uma possível guerra nuclear, que poderia extinguir a humanidade, que Tozzi se baseou para escrever a letra. E mesmo destoando da versão original, a versão brasileira não deixa de trazer os versos apocalípticos. “Afinal, não há nada mais que o céu azul pra gente voar sobre o Rio, Beirute ou Madagascar, toda a Terra reduzida a nada, nada mais, e minha vida é um flash (flash) de controles, botões anti-atômicos”, diz assim um trecho do hit em que fica nítido a retratação do fim do mundo por um grande hecatombe nuclear. Histórias à parte, o certo é que Eva, sempre que tocar em um dia de carnaval, irá trazer uma explosão atômica de êxtase e alegria ao coração do folião, fazendo da canção, se não, o maior hit do carnaval baiano de todos os tempos.

  • Sem carnaval, amantes da festa relembram a folia pelos tbt´s nas redes sociais

    Foto: Reprodução | G1 Foto: Reprodução | G1
    Por Tiago Rego | Sudoeste Bahia

    11/02/2021 - 17:45


    Sem o carnaval, só a cidade de Salvador deixará de faturar cerca de R$ 1,7 bilhão pelo cancelamento do espetáculo

    DIVERSOS

    - Até mesmo o governador da Bahia, Rui Costa (PT), resolveu relembrar o carnaval em sua conta no Instagram. “Quem não postar #tbt de carnaval hoje nem baiano deve ser”, brincou Rui no post que relembrou que exatamente nesta quinta-feira (11), se não houvesse pandemia, o dia seria marcado pela entrega das chaves da cidade ao Rei Momo. O carnaval é considerado um símbolo de brasilidade, embora haja pessoas que não gostem da festa momesca, como não poderia ser diferente. No entanto, sem o carnaval, só a cidade de Salvador deixará de faturar cerca de R$ 1,7 bilhão pelo cancelamento do espetáculo. Aos amantes da folia, restou apenas postar em suas redes sociais fotos tiradas em dias de carnaval, os famosos #tbt´s, que na linguagem das redes sociais significa lembrança. E o sentimento de frustração é válido, pois dentre inúmeras festas, talvez, justamente o carnaval, seja a que menos combina com uma pandemia viral, afinal, carnaval é aglomerar, é estar junto, abraçar e, essencialmente, troca de fluidos. Mas se serve de consolo, pelo menos para sentir o gostinho de carnavalizar, muitos artistas estarão transmitindo lives musicais pelo YouTube, a exemplo de Ivete Sangalo, Claudia Leitte e Léo Santana.

  • Governo pede explicações para WhatsApp sobre nova política de privacidade

    Foto: Reprodução | Agência Brasil Foto: Reprodução | Agência Brasil
    Por Stephanie Suerdieck

    09/02/2021 - 08:00


    DIVERSOS

    - O WhatsApp e Facebook, dono da plataforma, terão que esclarecer as alterações na política de privacidade do aplicativo de mensagens. O pedido foi feito pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) na última sexta-feira (5). O órgão, vinculado ao Ministério da Justiça, enviou uma notificação para as duas empresas, que devem responder 10 questionamentos sobre as alterações programadas para vigorar a partir de maio. O aviso sobre a atualização nos termos de uso foi feito através de notificação enviada aos usuários do Whatsapp no início deste ano. O prazo dado pela Senacon para o envio dos esclarecimentos é de 15 dias, a contar do recebimento da notificação. A Secretaria quer saber, por exemplo, por que é diferente a política de privacidade para usuários da União Europeia, por exemplo, que tem permissão para escolher não compartilhar informações. O bloco europeu segue um conjunto de regras diferente do restante do mundo, por causa da lei de proteção de dados local. A Senacon quer que o Facebook explique os seguintes pontos da nova política que valerá para o Brasil: - Quais os impactos da nova política de privacidade comparado com versões anteriores; - Quais dados são colocados à disposição de terceiros, incluindo as empresas do Facebook; - Se o usuário poderá controlar quais dados pessoais poderão ser compartilhados; - E se há a opção de continuar usando o WhatsApp caso o usuário não aceite a nova política.

  • Dados vazados podem render R$ 80,8 milhões ao criminoso

    Por Isabela Bolzani e Beatriz Montesanti

    03/02/2021 - 09:30


    DIVERSOS

    - O hacker que vazou informações de mais de 220 milhões de brasileiros em janeiro pode lucrar cerca de US$ 15 milhões caso consiga vender todos os dados disponibilizados, estimaram especialistas. O montante equivale a R$ 80,8 milhões. A Folha teve acesso à publicação do criminoso em um fórum de vendas de informações. Em inglês, o hacker faz a propaganda do que possui: dá a origem dos dados (Brasil), afirma que as informações disponíveis são pessoais e comerciais e afirma que a compra mínima é de US$ 500 (R$ 2.693,75). Segundo uma tabela de preços publicada pelo criminoso, um lote com dados de até 100 pessoas físicas ou jurídicas custaria cerca de US$ 50 (R$ 269,40), por exemplo. O megavazamento de dados foi descoberto em 20 de janeiro pelo dfndr lab, laboratório de cibersegurança da Psafe. O número é maior do que o total de habitantes do Brasil, de aproximadamente 212 milhões - o que indica que o vazamento pode incluir informações de pessoas que já morreram e CPFs inativos. Segundo a dfndr lab, os pesquisadores seguem investigando como essas informações teriam sido obtidas. Ainda não há detalhes ou informações sobre os responsáveis. Um levantamento mais assertivo feito pela Syhunt apontou que os dados de cerca de 223 milhões de brasileiros foram expostos, além de informações de 40 milhões de empresas e 104 milhões de veículos. São cerca de 37 grupos de informações diferentes relacionadas às pessoas físicas, que podem englobar: nome completo, CPF, gênero, data de aniversário, estado civil, vínculos (familiares, por exemplo), email, telefone, endereço, ocupação, título eleitoral, RG, escolaridade, poder aquisitivo, fotos de rosto, entre outros. Para pessoas jurídicas, são 17 grupos de informações que podem incluir CNPJ, nome da empresa, tamanho, número de funcionários, email, telefone, endereço, entre outros. Outro levantamento também feito pela empresa de segurança Syhunt apontou que os dados de autoridades do país estão entre as informações que o hacker tenta vender na internet. Estariam expostas informações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia e do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, entre outros nomes. Segundo executivos do mercado, as opiniões entre pesquisadores de segurança estão divididas. Há aqueles que acreditam que o vazamento de dados foi um trabalho interno realizado deliberada e maliciosamente por um funcionário. Outros acreditam que houve uma compilação de vários vazamentos que aconteceram nos últimos anos em um único arquivo. Também é possível que um vazamento mais recente tenha acontecido e sido complementado com informações que já estavam sendo vendidas no mercado. Segundo Felipe Dagaron, fundador da Syhunt, apesar de o hacker ter referido o arquivo disponível como sendo de um banco de dados do Serasa Experian, não há provas que incriminem a companhia. Segundo relatório da Syhunt, o criminoso também incluiu pelo menos quatro documentos PDF produzidos pelo Serasa junto com seus arquivos de amostra. Na tabela de preços, o criminoso fixou um preço diferente para informações que ele afirma serem do Mosaic (serviço oferecido pelo birô de crédito): um lote com dados de até 100 pessoas físicas ou jurídicas valeria entre US$ 75 (R$ 404,10) e US$ 100 (R$ 538,80). "É preciso ter cuidado com essa afirmação, pois não há nenhum indicativo de que de fato a origem de dados seja o Serasa. É preciso de mais dados e de uma investigação mais aprofundada", disse Dagaron. Em nota, o birô de crédito afirmou que fez uma investigação detalhada em sua base de dados e negou ser a fonte do vazamento. "Não vemos evidências de que nossos sistemas tenham sido comprometidos. Fizemos uma investigação aprofundada que indica que não há correspondência entre os campos das pastas disponíveis na web com os campos de nossos sistemas. Além disso, os dados que vimos incluem elementos que nem mesmo temos em nossos sistemas. Concluímos que esta é uma alegação infundada", informou o birô de crédito. A companhia afirmou que continua monitorando a situação e segue em contato com os reguladores. O criminoso afirma, ainda, aceitar apenas bitcoins como pagamento. "Além da maior dificuldade de rastreamento, o fato de a criptomoeda ser mais conhecida também facilita as transações", afirmou o consultor da Sunlit Technologies, Mario Fialho. As informações, segundo os especialistas, circulam na dark web - espaço no qual o rastreamento dos computadores usados para acessar os sites é praticamente impossível. Segundo o advogado e diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro, Ronaldo Lemos, um incidente desta magnitude ocorre sempre por uma sequência de erros. "Dentre eles promover a centralização de base de dados. Quanto mais centralizada uma base de dados, maior o incentivo para que seja atacada e vazada. É uma questão econômica, o incentivo para obter aqueles dados vai se tornando cada vez maior", afirmou. Lemos disse ainda que esse vazamento de dados é o batismo de fogo da ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados). A função da autoridade, neste caso, é completa: coordenar a investigação, analisar a questão, instruir o processo e aplicar penas. "A LGPD deu funções muito amplas para a ANPD", disse o especialista. Na semana passada, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Nacional enviou um ofício à ANPD solicitando medidas imediatas para apurar o recente megavazamento de dados. Em nota, a ANPD afirmou que, desde que tomou conhecimento do vazamento de dados, destacou todo o seu quadro técnico para analisar os aspectos do ocorrido com base na LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). "A ANPD já recebeu informações do Serasa e, na busca por mais esclarecimentos, oficiou a Polícia Federal, a empresa Psafe, o Comitê Gestor da Internet no Brasil e o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República", afirmou o órgão. Diante da especulação de que os dados teriam tido origem no Serasa, a Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) e o Procon-SP notificaram o birô de crédito, pedindo explicações sobre o vazamento de dados. Questionada sobre a existência de uma investigação sobre o caso, a Polícia Federal não respondeu até a conclusão desta reportagem.